O advogado criminalista e professor de Direito Jeffrey Chiquini defendeu, nesta sexta-feira (05), a prisão preventiva de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, após novas declarações prestadas à Polícia Federal pelo empresário Edson Claro Medeiros Jr. A manifestação foi publicada por Chiquini em sua conta no X.

Medeiros Jr., ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, afirmou em depoimento que o ex-chefe teria repassado cerca de R$ 25 milhões ao filho do presidente Lula, além de uma mensalidade de R$ 300 mil. Ele apresentou parte da documentação à PF e descreveu como, segundo sua versão, os pagamentos eram realizados.

Com base nessas acusações, Chiquini defende que Lulinha, que está na Espanha, seja preso preventivamente.
“É necessária a prisão preventiva para assegurar a aplicação da lei penal e evitar que ele se furte à responsabilidade”, escreveu.

O advogado também pediu o bloqueio imediato dos bens de Lulinha para “evitar o perecimento do objeto dos crimes”.

As investigações da PF apontam ainda que o filho do presidente teria atuado em articulações políticas relacionadas à empresa World Cannabis, que atua no mercado de cannabis medicinal no Brasil, Estados Unidos e Portugal.