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Ricardo Magro: conheça o empresário dono grupo considerado o mais sonegador do país
Dono do Grupo Refit, ele é investigado por sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e ligação com redes criminosas do setor de combustíveis
Ricardo Magro, empresário e advogado, é o controlador do Grupo Refit, conglomerado responsável pela antiga refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, apontado pela Receita Federal como o maior devedor contumaz do país, com dívidas que ultrapassam R$ 26 bilhões. Ele voltou ao centro das atenções por ser um dos alvos da Operação Poço de Lobato, deflagrada nesta quarta-feira.
Magro adquiriu a refinaria em 2008 e, desde então, passou a ser citado em diferentes investigações envolvendo sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Em dezembro de 2023, foi alvo de ação da Polícia Civil sob suspeita de utilizar 188 empresas para cometer crimes fiscais. Já em agosto deste ano, seu nome apareceu na Operação Carbono Oculto, que apurou a infiltração do PCC no setor de combustíveis.
Após a operação, o empresário alegou ser perseguido e ameaçado pela facção criminosa e por grandes empresas concorrentes, negando qualquer envolvimento com o PCC. Em entrevistas, afirmou que tenta combater esquemas ilegais no setor e que sua atuação incomoda grupos estabelecidos.
A trajetória de Magro também inclui passagens pela esfera criminal. Em 2016, ele foi preso por fraude em fundos de pensão, acusado de integrar um esquema que desviou ao menos R$ 90 milhões dos fundos Petros e Postalis. Chegou a ser considerado foragido e entrou na lista de procurados da Interpol, mas se entregou dias depois.
O empresário também surgiu nos Panama Papers, associado a seis offshores criadas pela Mossack Fonseca, usadas para ocultação de patrimônio. Além disso, já foi investigado por suspeita de corrupção envolvendo a ANP, em um caso que apontava o pagamento de propina a um agente do órgão para manter proteção aos negócios do grupo, denúncia posteriormente arquivada.
Ricardo Magro também atuou como advogado do ex-deputado Eduardo Cunha, defendendo o ex-presidente da Câmara em processos relacionados a desvios em fundos de pensão. Cunha seria absolvido anos depois.
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