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Conselho de Corretores de Imóveis é acusado de repassar milhões a empresa ligada ao presidente
Pagamentos de R$ 18,4 milhões feitos sem licitação levantam suspeitas de desvio de finalidade
O Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) está no centro de uma polêmica após a revelação de repasses que totalizam R$ 18,4 milhões a uma empresa ligada ao presidente da instituição, João Teodoro da Silva. Os pagamentos foram realizados entre os anos de 2018 e 2024, sem a realização de processos licitatórios.
A empresa em questão, chamada Redimob, é administrada por Teodoro, sua esposa e seu filho. De acordo com documentos apresentados à Justiça, a companhia teria sido contratada de forma direta pelo conselho, o que levanta suspeitas de desvio de finalidade e possível improbidade administrativa.
As denúncias foram encaminhadas pela Federação Nacional de Corretores de Imóveis (Fenaci), que representa centenas de milhares de profissionais do setor. A entidade ingressou com ações judiciais solicitando o afastamento do presidente do Cofeci e de outros membros da diretoria, além do bloqueio de bens dos envolvidos.
Outro ponto que chama atenção é o fato de a empresa contratada funcionar no mesmo endereço do conselho, o que pode indicar uma confusão patrimonial entre os bens públicos da autarquia e os da iniciativa privada. Há também indícios de que documentos e equipamentos estariam sendo removidos para dificultar o acesso a provas.
As ações judiciais pedem, ainda, a anulação dos contratos firmados entre o conselho e a empresa, a devolução dos valores pagos e a proibição de futuras contratações com o órgão.
O caso segue em análise na Justiça Federal e deve gerar novos desdobramentos nas próximas semanas, à medida que a investigação avance e novas provas sejam colhidas.
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