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Investigação

Inquérito sobre morte de Claudia Pollyanne deve ser concluído na próxima semana, diz advogado

Por Redação 29/08/2025 15h03
Inquérito sobre morte de Claudia Pollyanne deve ser concluído na próxima semana, diz advogado

O inquérito que apura a morte de Claudia Pollyanne, ex-interna de uma clínica de reabilitação em Alagoas, deve ser concluído até o fim da próxima semana. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (29) pelo advogado Napoleão Lima Junior, representante da Comissão de Amigos de Claudia Pollyanne, grupo que acompanha o caso e colabora com as investigações.

Segundo o advogado, há indícios suficientes para que o proprietário da clínica, Maurício Anchieta, e sua esposa, Jéssica Conceição, respondam por crimes como homicídio doloso, tortura e maus-tratos, com qualificadoras agravantes. “Quer pela condição de vulnerabilidade das vítimas, quer pela condição de garante ou garantidor”, afirmou. Ele também não descarta a responsabilização de outros funcionários da clínica.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi considerado peça-chave no andamento do inquérito. De acordo com Napoleão Lima, o documento aponta sinais de agressão e intoxicação medicamentosa. “As marcas mais recentes estavam localizadas na face, com destaque para uma extensa equimose no olho direito, compatível com impacto causado por instrumento contundente”, detalhou.

Maurício Anchieta foi preso em um motel no bairro de Guaxuma, em Maceió, no âmbito de um inquérito paralelo que investiga suspeitas de maus-tratos e abusos contra internos da clínica. Jéssica Conceição foi presa em flagrante no último dia 15.

A investigação é conduzida por uma comissão formada pelas delegadas Ana Luiza Nogueira, Juliane Santos, Maria Eduarda e Liana Franca. O advogado também afirmou que irá solicitar, em momento oportuno, sua nomeação como assistente de acusação junto ao Ministério Público Estadual.

“A Comissão de Amigos de Claudia Pollyanne está sendo fundamental neste processo. Ajuda a polícia de forma contínua para que os esclarecimentos necessários sejam feitos e que os culpados, de maneira direta ou indireta, paguem no rigor da lei”, concluiu Napoleão Lima Junior.

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