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Intercâmbio leva alagoanas à Inglaterra e revela laços culturais em jantares, passeios e conversas em família

A chegada à pequena cidade de Worthing, no sul da Inglaterra, marcou o início de uma nova etapa para duas adolescentes alagoanas. Emanuelle Calheiros, de 16 anos, moradora de Maceió, e Sara Ribeiro, de 17, de Palmeira dos Índios, embarcaram para o Reino Unido como parte do programa de intercâmbio "Daqui pro Mundo", promovido pelo governo de Alagoas. Embora tenham seguido para o mesmo destino, cada uma vivenciou à sua maneira a adaptação a uma nova cultura, idioma e cotidiano familiar.
O receio inicial de Emanuelle quanto ao acolhimento por uma família estrangeira deu lugar ao alívio. “No momento em que entrei no carro do senhor Edmund, percebi que estava em boas mãos”, lembra. Sara, por sua vez, se surpreendeu com o esforço da família em integrá-la, mesmo quando ela ainda se mostrava tímida nos primeiros contatos. “Eles sempre perguntavam sobre mim e minha família”, conta.
Mais do que as aulas, foram os rituais diários que marcaram as estudantes. Os jantares em família viraram ponto alto da rotina, tanto pelos pratos variados preparados por Yasuko Wagner, mãe da casa, quanto pelo ambiente de troca cultural. Entre as surpresas, Emanuelle destaca o hábito britânico de fazer todas as refeições na sala de jantar, enquanto Sara se impressionou com o costume de acordar tarde aos fins de semana, diferente da sua rotina no Brasil.
Além das refeições, as estudantes participaram de atividades ao ar livre, como caminhadas noturnas pela praia e idas à academia, experiências que consideram memoráveis. As relações com os membros da família anfitriã também foram se fortalecendo. Edmund Wagner, de 75 anos, é descrito pelas duas como uma figura carismática, bem-humorada e cheia de histórias para contar. Ele também compartilhou com Emanuelle seu gosto musical, o que rendeu novas descobertas sonoras e uma playlist renovada.
Yasuko, de 47 anos, também conquistou as estudantes. “Ela é alegre e gentil”, diz Sara, que se emocionou ao ouvir da anfitriã que se sentia feliz por ter “duas filhas” em casa, já que só tem filhos homens. O adolescente Taito, de 14 anos, e o caçula Kaito, de 7, também estreitaram laços com as visitantes, sendo descritos como afetuosos e animados.
Apesar da imersão positiva, o idioma ainda é um obstáculo. Sara admite insegurança ao falar inglês, mas afirma que Edmund tem incentivado seu progresso. Já Emanuelle encontrou um lugar especial para lidar com o novo cenário: o jardim da casa, que ela descreve como “mágico” e frequentado por esquilos, gaivotas e até uma raposa.
Com algumas semanas de convivência, as jovens acumulam experiências que classificam como marcantes. Sara resume em “incrível”; Emanuelle escolhe “inesquecível”. Para quem pretende embarcar na mesma jornada, elas deixam um conselho direto: manter a mente aberta, lembrar que estão entrando na casa de uma família, e tratar todos com respeito e gentileza.
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