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Tornozeleira em Bolsonaro provoca reação de aliados e opositores nas redes sociais

Por Redação com agências 18/07/2025 17h05
Tornozeleira em Bolsonaro provoca reação de aliados e opositores nas redes sociais

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro gerou forte repercussão entre políticos de diferentes espectros nas redes sociais nesta quinta-feira (18). A medida é parte de uma operação da Polícia Federal que incluiu mandados de busca e apreensão contra Bolsonaro, no âmbito das investigações sobre tentativa de golpe de Estado.

Aliados do governo e adversários do ex-presidente celebraram a ação. Um dos primeiros a se manifestar foi o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que afirmou ter sido sua representação contra Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, que levou à imposição da medida cautelar.

“Ao denunciar a tentativa de Tarcísio de facilitar a fuga de Jair, reforçamos a urgência da medida cautelar de monitoramento eletrônico com tornozeleira. Com base nesses elementos, o ministro Alexandre de Moraes ampliou o escopo do inquérito para incluir Jair Bolsonaro e determinou as medidas cautelares. É uma vitória do Estado de Direito contra o golpismo transnacional”, escreveu o parlamentar nas redes.

Também do PT, a deputada Maria do Rosário (RS) afirmou que a operação reduz o risco de fuga do ex-presidente, acusado de envolvimento em uma série de crimes. “Não dá pra deixar esse criminoso fugir. Bolsonaro começa a ser responsabilizado por seus crimes contra o Brasil”, declarou.

O secretário nacional de Comunicação do PT e deputado federal por São Paulo, Jilmar Tatto, também comentou a operação por meio de vídeo divulgado nas redes sociais do partido. “Não era sem tempo. Confesso que estava agoniado, com receio de ele [Bolsonaro] fugir do país, como o filho dele [Eduardo Bolsonaro] fugiu. Golpista tem que ir para a cadeia”, disse.

Reações da base bolsonarista 
- A família e os aliados do ex-presidente reagiram com críticas à decisão. O deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que a medida foi uma resposta direta ao episódio recente em que Jair Bolsonaro trocou mensagens com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Ele condenou as medidas impostas por Moraes, incluindo a tornozeleira, as restrições de deslocamento e o veto à comunicação com determinados interlocutores, incluindo o uso de redes sociais.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se manifestou e classificou a decisão como uma “humilhação proposital”, que deixará “cicatrizes” tanto nele quanto no pai. “Proibir o pai de falar com o próprio filho é o maior símbolo do ódio que tomou conta de Alexandre de Moraes”, escreveu.

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, lamentou a medida e reforçou críticas ao STF. Já a direção nacional do PL divulgou nota assinada pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, na qual expressa “estranheza e repúdio” à operação da Polícia Federal. Segundo o texto, Bolsonaro “sempre esteve à disposição das autoridades”.

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