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Alagoas inicia censo inédito para mapear população em situação de rua

Começou nesta quarta-feira (16) um mapeamento inédito da população em situação de rua em Alagoas. O levantamento, conduzido pelo Governo do Estado, pretende identificar quantas pessoas vivem nas ruas, quais são suas necessidades prioritárias e o que desejam em termos de moradia — seja casa própria ou acesso ao aluguel social. O censo é parte do Plano Integrado de Acolhimento, lançado em junho, e marca uma nova etapa da política estadual de assistência social.
A pesquisa de campo começa pela Casa de Ranquines e pelas ruas do bairro Benedito Bentes, em Maceió. A ação conta com apoio do Ministério Público, Defensoria Pública, movimentos sociais e outras entidades que integram o Comitê Gestor da Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Segundo o governo, a iniciativa visa oferecer um diagnóstico real e atualizado da população em vulnerabilidade para embasar políticas públicas mais eficazes. Os dados serão disponibilizados no novo Observatório da População em Situação de Rua de Alagoas, hospedado no portal da Agência Alagoas.
“Sabemos que uma política pública eficaz necessita de um diagnóstico preciso. E nosso Governo trabalha com escuta sensível e governança eficiente. Por isso, esse trabalho é tão importante”, afirmou o governador Paulo Dantas.
A coordenadora estadual do Movimento Nacional da População de Rua, Luana Vieira da Silva, classificou o censo como um “avanço histórico” e destacou a urgência da pauta, especialmente em períodos de chuva. “É uma conquista para uma população historicamente invisibilizada. O que precisamos é de oportunidade, políticas sérias e um espaço seguro para recomeçar”, afirmou.
A secretária de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Kátia Born, reforçou o caráter transversal do plano. “Estamos atuando em conjunto com outras secretarias para garantir acesso a direitos básicos como saúde, habitação, segurança, trabalho e renda.”
Entre as ações já executadas pelo Governo de Alagoas para essa população estão triplicação das vagas em casas de acolhimento, de 160 para 480; implantação do aluguel social de R$ 800, oferta de moradias definitivas, e abordagem social permanente e acesso facilitado a serviços de saúde, emissão de documentos, alimentação, higiene pessoal, cursos profissionalizantes e inclusão produtiva.
Também foi aberto um chamamento público para selecionar Organizações da Sociedade Civil (OSCs) interessadas em prestar serviços de acolhimento e assistência. As propostas podem ser enviadas até o fim do mês para o e-mail: [email protected]. O edital completo está disponível no site: assistenciasocial.al.gov.br.
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