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Crise institucional

Presidente da Câmara de Rio Largo ignora requerimento que pede revogação de ato polêmico

Por Redação 05/06/2025 17h05
Presidente da Câmara de Rio Largo ignora requerimento que pede revogação de ato polêmico

Nesta quinta-feira (5), a Câmara Municipal de Rio Largo foi palco de mais uma polêmica que evidencia a crescente instabilidade política no Legislativo da cidade. O presidente da Casa se recusou a colocar em votação um requerimento apresentado pelo vereador Carlinhos Reis, com apoio de outros três parlamentares, que solicitava a revogação do Ato nº 001/2025, emitido no início do ano pela presidência da Câmara.

O ato em questão, apelidado nos bastidores de “tentativa formalizada de golpe”, foi assinado exclusivamente pelo vereador Rogério Silva, sem o aval dos demais integrantes da Mesa Diretora, e tem sido apontado por opositores como precipitado, ilegítimo e isolado.

Durante a sessão, os vereadores Nadielle Rufino, Dr. Izaque e Jefferson Alexandre tentaram se manifestar em apoio ao requerimento e defender sua imediata apreciação pelo plenário, mas foram silenciados pela condução da presidência, que também impediu qualquer debate sobre o tema.

O presidente da Câmara alegou que aguardará decisão judicial sobre o teor do ato antes de tomar qualquer medida. No entanto, o autor do requerimento, Carlinhos Reis, afirmou que essa postura representa uma tentativa de postergar a correção de um erro que compromete a legitimidade da Casa e fere princípios democráticos.

O requerimento lido em plenário ressalta que o prefeito Carlos e o vice-prefeito Peterson Henrique continuam no exercício legítimo dos cargos, para os quais foram eleitos pelo povo, negando qualquer renúncia. Assim, qualquer tentativa de declarar vacância desses cargos com base no ato presidencial é considerada ilegal e infundada.

Com a recusa em pautar o requerimento, a Câmara de Rio Largo aprofunda a crise institucional, marcada pela omissão da presidência, o silenciamento de vereadores e o afastamento dos ritos legais e democráticos. O impasse evidencia um cenário de tensões políticas internas e levanta questionamentos sobre a condução da Casa Legislativa.

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