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Em desabafo comovente, Tati Machado fala sobre a perda do filho na reta final da gestação: "Tudo dói, tudo"

A apresentadora Tati Machado se pronunciou publicamente, nesta segunda-feira (2), pela primeira vez desde a morte de seu filho, Rael, na reta final da gestação. Em um texto comovente publicado nas redes sociais, Tati compartilhou a dor profunda da perda gestacional e descreveu o luto como um vazio visceral e irreversível.
Rael, seu primeiro filho com o cineasta Bruno Monteiro, morreu aos oito meses de gestação, na 33ª semana. A apresentadora procurou a maternidade após notar a ausência de movimentos do bebê. Segundo comunicado divulgado no dia 13 de maio por sua equipe, os batimentos cardíacos de Rael haviam parado, por causas ainda investigadas. A gravidez até então transcorria normalmente.
No relato emocionado, Tati diz carregar uma “ferida acesa” e enfrenta o silêncio diante de perguntas sem resposta. “Tudo dói, tudo! Dói pra respirar e dói pra viver”, escreveu. Ela também falou sobre o contraste entre a felicidade plena que vivia com a chegada do bebê e a tristeza devastadora da despedida precoce.
“Rael já existia antes de nascer. É doído demais pensar que nosso primeiro encontro foi também a nossa despedida.”
A apresentadora revelou que o parto foi acompanhado de um momento íntimo de força e união entre ela e o marido. “Entre uma contração e outra, a gente se olhava e dizia que conseguiríamos juntos ressignificar aquilo tudo. E conseguimos”, disse.
Segundo Tati, Rael nasceu perfeito, “grandão como o pai”, mas não teve a chance de viver fora do ventre. O luto, segundo ela, tomou conta da rotina da casa: os objetos da gestação, as roupas, as músicas, os cheiros — tudo permanece, enquanto a ausência do filho se faz cada vez mais real.
“Cadê nossos momentos na madrugada, que viravam quase uma rave? Cadê os beijinhos diários do papai na barriga? É um corte seco da vida.”
No fim da mensagem, Tati agradeceu pelas orações e mensagens de apoio que tem recebido. Disse estar lendo os relatos de quem também viveu perdas semelhantes, e afirmou o desejo de transformar o luto em luta, dando visibilidade à dor silenciosa de muitas mães e pais.
“Quero, de verdade, poder ajudar quem passa por isso em silêncio. Eu agora sei o quanto é cruel. Esse amor surreal nasceu antes do primeiro choro e vai viver mesmo depois do seu último suspiro. Eu sou mãe. Pelo nosso real amor: Rael".
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