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Marco histórico

Força-tarefa de inteligência em Alagoas cumpre mais de 3 mil mandados de prisão desde 2022

Ação estratégica da SSP mira criminosos de alta periculosidade e reforça combate à violência no estado

Por Redação 12/05/2025 18h06
Força-tarefa de inteligência em Alagoas cumpre mais de 3 mil mandados de prisão desde 2022

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP) alcançou, na última quinta-feira (5), um marco histórico: mais de 3 mil mandados de prisão cumpridos pela força-tarefa de inteligência integrada desde sua criação, em maio de 2022. A iniciativa tem como foco localizar e capturar autores de crimes graves, com ênfase no enfrentamento à violência letal.

Coordenada pela Chefia Geral de Inteligência Integrada da SSP e com apoio das Diretorias de Inteligência da Polícia Civil (PCAL) e da Polícia Militar (PMAL), a força-tarefa é resultado de uma ação conjunta determinada pelo secretário Flávio Saraiva, o delegado-geral Gustavo Xavier e o comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim.

Segundo dados divulgados pela SSP, entre os 3.000 mandados cumpridos, destacam-se 1.043 prisões de homicidas, 512 por envolvimento com organizações criminosas, 333 por estupro de vulnerável, 294 por roubo e 259 por tráfico de drogas. Também foram presos 21 feminicidas e 22 autores de latrocínio. No total, 115 mandados foram relacionados à violência de gênero.

“A criação da força-tarefa foi uma medida estratégica que tem apresentado resultados concretos. Superar essa marca mostra que a integração das forças de segurança é fundamental”, avaliou o secretário Flávio Saraiva.

As operações são fruto de investigações de inteligência, muitas vezes realizadas de forma discreta, mas com grande impacto, conforme explicou o delegado Gustavo Henrique, chefe-geral da inteligência da SSP. “Essas prisões são fruto exclusivo do trabalho da força-tarefa, à parte das capturas diárias feitas pelas polícias. Estamos falando de criminosos que representam ameaça direta à sociedade.”

O comandante da PM, coronel Paulo Amorim, ressaltou a importância da atuação operacional. “Transformamos a inteligência em ação efetiva. Nossos policiais estão nas ruas, cumprindo a missão de proteger a população com firmeza e responsabilidade.”
Para o delegado-geral Gustavo Xavier, o sucesso da operação está diretamente ligado ao planejamento e à tecnologia. “Não é apenas uma marca simbólica. É o reflexo de uma atuação persistente, técnica e integrada. Cada prisão é uma resposta concreta ao crime”, afirmou.


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