A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na manhã desta segunda-feira (12), o italiano Carlo Ancelotti como o novo técnico da Seleção Brasileira. O treinador comandará o time até a Copa do Mundo de 2026, encerrando uma negociação que se estendeu por quase dois anos. Segundo a CBF, a chegada de Ancelotti representa um marco estratégico. “Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”, afirmou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, em nota oficial.

Ancelotti deve assumir o comando da Seleção a partir do dia 26 de maio, após o encerramento da temporada europeia com o Real Madrid, clube ao qual ainda está vinculado. O técnico italiano estreará nos jogos das eliminatórias para a Copa, contra o Equador (5/6) e o Paraguai (10/6).

A CBF já havia iniciado negociações com Ancelotti em 2023, mas a renovação de contrato com o Real Madrid adiou sua vinda. Nesse período, Fernando Diniz e Dorival Júnior chegaram a ocupar o cargo de forma interina. Os resultados negativos na Copa América de 2024 e nas eliminatórias contribuíram para a saída de Dorival em março deste ano, levando à retomada das conversas com Ancelotti, agora seladas oficialmente.

Carreira vitoriosa - Com 64 anos, Carlo Ancelotti é um dos treinadores mais vitoriosos do futebol mundial. Conquistou cinco títulos da Liga dos Campeões como técnico, além de outras duas como jogador. Também soma três títulos do Mundial de Clubes, sendo um pelo Milan e dois pelo Real Madrid. Passou por clubes como Juventus, Chelsea, PSG, Bayern de Munique e Napoli.

Ancelotti será o terceiro técnico estrangeiro a dirigir a Seleção Brasileira. Antes dele, apenas o uruguaio Ramón Platero, em 1925, e o argentino Filpo Nuñez, em um amistoso em 1965, haviam assumido o cargo. O português Joreca chegou a comandar a seleção ao lado de Flávio Costa em 1943, mas não como treinador principal.