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4ª Triagem Diagnóstica de Autismo

Mutirão da Justiça Federal busca agilizar diagnósticos de autismo em Alagoas; veja como participar

Por Assessoria 22/04/2025 14h02
Mutirão da Justiça Federal busca agilizar diagnósticos de autismo em Alagoas; veja como participar

Famílias alagoanas com crianças sob suspeita de autismo terão uma oportunidade especial neste sábado, 26. A Justiça Federal em Alagoas (JFAL) promove mais uma edição da Triagem Diagnóstica de Autismo, ação voltada para acelerar o acesso ao diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), principalmente entre pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A iniciativa, já em sua 4ª edição, vai oferecer 50 atendimentos gratuitos, realizados por profissionais de saúde voluntários e instituições públicas. A triagem acontece a partir das 9h, no prédio sede da JFAL, no bairro da Serraria, em Maceió. A organização é da Comissão de Acessibilidade e Inclusão (CAI) do órgão.

Voltada para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico, a ação teve enorme procura: as vagas foram preenchidas em apenas 24 horas após a abertura do formulário de inscrição no início de abril. Segundo o juiz federal Felini Wanderley, presidente da CAI, o cenário reforça a demanda urgente por diagnósticos precoces.

“Há famílias que esperam um, dois anos por um laudo. Com essa triagem, queremos agilizar esse processo e reduzir um pouco a angústia dos pais que vivem na incerteza”, destacou o magistrado.

O diagnóstico precoce é fundamental para garantir o acesso a tratamentos e políticas públicas específicas, além de permitir um melhor desenvolvimento da criança com TEA. A partir do laudo, a Justiça Federal orienta os próximos passos, como encaminhamentos para serviços especializados ou acesso a benefícios sociais.

Além do apoio psicológico e assistencial, o diagnóstico também abre portas para a efetivação de direitos garantidos por lei, como atendimento prioritário, isenção de impostos e acesso a benefícios previdenciários. Entre as legislações que amparam essas famílias estão a Lei nº 12.764/2012 — que estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA — e a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015).

Desde 2022, a JFAL realiza anualmente essa triagem, reforçando seu compromisso com o acesso à saúde, à dignidade e à cidadania das pessoas com deficiência.

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