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Caso João Neto: defesa nega tentativa de feminicídio e diz que vídeo mostra queda acidental

Advogado e influenciador segue preso preventivamente após ser acusado de agredir ex-companheira em Maceió

Por Redação com agências 16/04/2025 10h10
Caso João Neto: defesa nega tentativa de feminicídio e diz que vídeo mostra queda acidental

A defesa do advogado criminalista e influenciador João Neto, de 47 anos, preso na última segunda-feira (14), negou nesta quinta (15) que tenha ocorrido uma tentativa de feminicídio contra sua ex-companheira. Em nota divulgada nas redes sociais, os advogados alegam que as imagens que circulam nas redes mostram apenas uma “lesão corporal”, e não comprovam a versão mais grave apontada por internautas.

O vídeo em questão mostra a vítima com o rosto ensanguentado e marcas de sangue pelo corredor do condomínio, enquanto se afasta do apartamento onde o episódio teria acontecido, no bairro da Jatiúca, em Maceió.

Segundo a defesa, as câmeras internas do edifício já teriam sido analisadas e sustentariam a versão de que João Neto tentou retirar a mulher do local após uma discussão, momento em que ela teria caído e se ferido. Os advogados afirmam que essa narrativa é corroborada não apenas pelo acusado, mas também pela própria vítima e uma terceira pessoa presente na ocasião.

Apesar disso, João Neto teve sua prisão preventiva decretada durante audiência de custódia, realizada na quarta-feira (15). A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). O caso segue em segredo de Justiça.

De acordo com o boletim policial, a vítima relatou que o advogado já havia cometido outras agressões anteriormente. No dia do crime, o casal estaria assistindo televisão quando a mulher se dirigiu ao quarto e teria sido surpreendida por uma série de ataques com socos, chutes e empurrões, que resultaram em lesões no rosto.

A prisão aconteceu nas imediações de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde a mulher buscava atendimento médico. João Neto foi localizado pela polícia pilotando uma motocicleta próximo ao local.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM 1), que apura os fatos sob a Lei Maria da Penha. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas (OAB/AL) informou que já iniciou um processo no Tribunal de Ética e notificou a seccional da Bahia, onde o acusado também é inscrito, para avaliar eventuais medidas disciplinares.

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