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Aliados de Bolsonaro calculam aproximação de aprovação para anistia dos atos de 8 de Janeiro

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro acreditam que estão próximos de alcançar a quantidade necessária de votos para aprovar o regime de urgência para o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. A informação foi confirmada à revista VEJA pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), na tarde desta quinta-feira, 10.
Segundo os cálculos do grupo, já são cerca de 247 parlamentares favoráveis à proposta, enquanto o mínimo necessário para garantir a aprovação do regime de urgência é de 257 votos, ou seja, a metade mais um dos 513 deputados federais.
O principal desafio tem sido conquistar o apoio de mais parlamentares dos partidos do centrão, que, de acordo com aliados de Bolsonaro, não têm contribuído com a quantidade de votos esperada para garantir o avanço do projeto. O PL, partido do ex-presidente, tem demonstrado um apoio praticamente total, com 93% de seus deputados comprometidos com a medida.
Partidos como o PSD têm gerado descontentamento entre os aliados, já que apenas 43% de seus parlamentares apoiam o projeto. Outros partidos centristas estão divididos, como o União Brasil (51%), Republicanos (53%) e PP (59%).
O ex-presidente Bolsonaro se reuniu na tarde de quarta-feira, 9, com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir a votação do projeto. Em uma entrevista a um podcast no mesmo dia, Bolsonaro afirmou que Motta, caso o grupo consiga reunir o número mínimo de assinaturas, colocará o projeto em votação.
O papel de Motta é fundamental, já que é ele quem decide se pautará ou não a proposta. Com a aprovação do regime de urgência, a matéria seria levada diretamente ao Plenário da Câmara, sem passar pelas comissões, o que acelera o processo de votação e evita possíveis obstáculos.
Aliados de Bolsonaro também acreditam que o momento é favorável para pressionar pela aprovação, citando a repercussão positiva do ato em apoio à anistia realizado no último domingo, 6, na Avenida Paulista. Na manifestação, o ex-presidente contou com a presença de sete governadores, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Junior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Mauro Mendes (União Brasil-MT) e Wilson Lima (União Brasil-AM). A presença desses líderes políticos, considerados influentes dentro de seus partidos, é vista como um fator importante para estimular seus representantes no Congresso a apoiar o avanço do projeto no Legislativo.
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