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Justiça condena Hapvida após paciente perder a virgindade em exame

Decisão responsabiliza operadora, clínica e médicos por negligência em procedimento desnecessário

Por Redação com agências 13/03/2025 10h10
Justiça condena Hapvida após paciente perder a virgindade em exame
Tribunal de Justiça de Alagoas - Foto: Reprodução

A Justiça de Alagoas determinou que a operadora de saúde Hapvida, uma clínica conveniada e dois médicos paguem R$ 80 mil em indenização por danos morais a uma paciente que perdeu a virgindade durante um exame ginecológico invasivo. A idade da paciente não foi divulgada.

A sentença identificou negligência e imprudência no atendimento, resultando em um procedimento considerado desnecessário e realizado sem o devido consentimento e explicações à paciente, que havia informado ser virgem.

A ginecologista foi responsabilizada por prescrever o exame inadequado e desconsiderar a condição da paciente. A Hapvida e a clínica foram responsabilizadas objetivamente por integrarem a rede credenciada e não assegurarem um atendimento adequado. O médico que realizou o exame também foi responsabilizado por não verificar a condição da paciente antes do procedimento.

Em suas alegações, a ginecologista afirmou ter agido com diligência. A Hapvida atribuiu a responsabilidade à clínica e aos profissionais envolvidos. A clínica responsabilizou a médica, enquanto o médico que realizou o exame apontou a ginecologista e a clínica como responsáveis. A Justiça, contudo, determinou a responsabilidade solidária de todos os réus. Cabe recurso da decisão.

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