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Representante da sociedade civil questiona construção de megatorres na Lagoa da Anta e demora na implementação do Plano Diretor e PGI

Em audiência pública realizada nesta terça-feira (11) na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), para debater a construção de megatorres na região da Lagoa da Anta, Marisa Beltrão, representante do Comitê Gestor da Orla de Maceió, levantou questionamentos sobre a demora na implementação do Plano Diretor e do Plano de Gestão Integrada da Orla de Maceió (PGI).
Segundo ela, ambos os documentos, finalizados em 2024, já definiram a destinação da área em discussão para os espigões, determinando que o terreno cedido pelo município deveria ser devolvido à cidade.
"Não deveríamos estar discutindo esse empreendimento, pois o Plano Diretor e o PGI, que foram concluídos em 2024, já definiram essa questão. A sociedade civil, junto aos profissionais da área, já estabeleceu que a área do Hotel Jatiúca e da Lagoa da Anta precisa passar por reintegração de posse e ser devolvida à comunidade. O que estamos pedindo é que a ordem seja restaurada, como foi feito com o Alagoinha e o antigo Detran", afirmou Marisa.
Ela destacou que as áreas apropriadas para novos empreendimentos já foram mapeadas, respeitando o gabarito e as necessidades atuais de Maceió. "O que estamos discutindo já foi decidido. Então, o que está acontecendo? Por que o PGI e o Plano Diretor ainda não estão em vigor? Quem está impedindo a implementação desses instrumentos de regulação?", questionou.
Marisa também lembrou que a área em questão, onde se discute a construção dos espigões, foi cedida pelo município para a construção do Hotel Jatiúca, mas que sua função original, de gerar empregos e renda, já não se aplica mais.
"Até quando seremos pequenos diante de grandes redes de empresários? O papel de vocês, empresários, é garantir habitação. Precisamos alinhar os interesses da sociedade com os dos empreendimentos. O que a sociedade civil quer está no Plano Diretor e no PGI. Essa área foi cedida, não pode ser vendida, mas deve ser devolvida, pois não cumpre mais sua função. Ela pertence à comunidade", concluiu.
Marisa também abordou o déficit habitacional na capital alagoana, ressaltando que a atualização do Plano Diretor e do PGI traz um mapeamento das áreas disponíveis para a construção de prédios, levando em consideração as necessidades atuais da cidade.
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