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Ministério Público denuncia sargento suspeito de matar feirante no interior de Alagoas
Em novembro de 2024, uma feirante, de 44 anos, foi assassinada em um quarto do Verde Hotel, na cidade de Palmeira dos Índios, Alagoas. O suspeito do crime é um sargento da Polícia Militar, que inicialmente alegou que a morte da vítima teria sido um suicídio. No entanto, as investigações realizadas pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) desmentiram essa versão, levando à ação de denúncia contra o militar.
Nesta quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, o MPAL, por meio da 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palmeira dos Índios, apresentou formalmente a denúncia contra o sargento, que se encontra preso no Presídio Militar Major João Kyllderis Cardoso Moreira, em Maceió. O promotor de Justiça, Márcio Dória, destacou em sua denúncia que o laudo do Instituto de Criminalística, analisado nas páginas 115/149, descartou a hipótese de suicídio ou acidente, uma vez que não foram encontradas evidências típicas de suicídio no local do crime, como a presença de uma arma ou manchas de sangue específicas.
De acordo com as conclusões do laudo, a morte foi violenta, provocada por um projétil de arma de fogo, o que caracteriza um feminicídio. O promotor também reforçou que o sargento estava com a vítima no momento do crime, e a versão do suspeito foi refutada pelas evidências.
A denúncia apresentada pelo MPAL qualifica o crime como feminicídio, previsto no artigo 121-A, §1°, incisos I e II, do Código Penal, cometido no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. O promotor Márcio Dória afirmou que, com base nas provas do laudo oficial, o Ministério Público cumpriu seu papel ao oferecer a denúncia, que agora será analisada pela justiça.
Além da condenação do acusado, que pode chegar a 40 anos de prisão, o MPAL também solicitou uma indenização de 100 salários mínimos para a família de SS., como forma de reparar parcialmente o dano causado pela brutalidade do crime. O sargento se entregou à polícia em 25 de dezembro de 2024, e agora aguarda julgamento, que deverá ser realizado pelo tribunal popular.
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