As buscas pelos desaparecidos na tragédia da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), foram retomadas na manhã desta quinta-feira (26). Entre os 11 desaparecidos está o caminhoneiro alagoano Beroaldo dos Santos, de 56 anos, natural de Alagoas e residente em Amélia Rodrigues, na Bahia.

Beroaldo, que trabalha como caminhoneiro há 30 anos, é uma das vítimas confirmadas por familiares. Ele transportava defensivos agrícolas quando a ponte, construída na década de 1960, desabou no último domingo (22).

Avanço das buscas

Cerca de 90 profissionais da Marinha e dos Bombeiros estão mobilizados na operação. Equipamentos como o SideScan Sonar já identificaram um dos caminhões a aproximadamente 40 metros de profundidade. A Polícia Federal enviará um drone subaquático para agilizar as buscas.

Na quarta-feira (25), dois corpos foram encontrados: Anísio Padilha Soares, de 43 anos, e Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53. Com isso, subiu para seis o número de mortos confirmados.

Impactos e segurança ambiental

Além dos dez veículos que caíram no rio, incluindo três caminhões transportando ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, as autoridades monitoram possíveis riscos ambientais. Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), não há contaminação que inviabilize o consumo da água do Rio Tocantins.

As autoridades seguem empenhadas na localização das vítimas e na análise das causas do desabamento. A tragédia expôs a precariedade de uma infraestrutura essencial para a região e para o corredor rodoviário Belém-Brasília.