A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia dos Crimes Ambientais e Proteção Animal, concluiu nesta sexta-feira (20) o inquérito policial sobre a depredação ocorrida na Praça do Centenário, localizada no bairro do Farol, e enviou o caso ao Ministério Público. O incidente, ocorrido em 29 de novembro de 2024, foi desencadeado por um evento festivo não autorizado pela Prefeitura de Maceió, denominado "Caça ao Tesouro".

Segundo o delegado Robervaldo Davino, responsável pela investigação, o evento foi organizado por um casal de influenciadores locais e consistia em uma caça ao tesouro, com um prêmio de R$ 1.000,00, escondido na praça. A atividade resultou em danos graves à estrutura do local, configurando crime ambiental e prejuízos ao patrimônio público e à comunidade de Maceió.

A Polícia Civil tomou conhecimento do episódio após o registro do Boletim de Ocorrência e a divulgação do caso pela mídia local, que evidenciou os danos causados pelos participantes do evento. Além disso, a Prefeitura de Maceió, por meio de vistoria, estimou que os reparos na praça custaram R$ 7.972,52, incluindo a degradação ambiental, destruição de fios de condução elétrica e comprometimento das estruturas físicas, o que representava risco de acidentes por eletrocussão.

O delegado Robervaldo Davino analisou minuciosamente os autos e concluiu que existem indícios suficientes para imputar aos influenciadores responsáveis pelo evento crimes de dano ambiental, dano ao patrimônio público e perturbação da ordem pública. O caso agora está sendo analisado pelo Ministério Público, que tomará as medidas legais necessárias para punir os responsáveis pelos danos causados à sociedade.