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“PEC do Andador”: STF discute extensão da aposentadoria de ministros para 80 anos
Proposta para elevar idade de aposentadoria compulsória de ministros para 80 anos gera debates no STF

Uma proposta em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sugere elevar a idade de aposentadoria compulsória dos ministros de 75 para 80 anos. A ideia, apelidada de “PEC do Andador”, gera debates sobre seus impactos na composição e na dinâmica da Corte.
Atualmente, os ministros do STF são obrigados a se aposentar aos 75 anos, conforme definido pela “PEC da Bengala”, aprovada anteriormente. Essa emenda já havia estendido em cinco anos a idade de aposentadoria, que antes era de 70 anos.
A nova proposta, se aprovada, permitiria que magistrados permanecessem no tribunal por mais cinco anos. Por exemplo:
Nunes Marques poderia atuar até 2052.
Dias Toffoli teria seu mandato estendido até 2047.
Benefícios aos Ministros Nomeados por Lula
A proposta, embora não impeça o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de indicar novos ministros durante seu mandato, beneficiaria diretamente os atuais magistrados, incluindo aqueles nomeados por Lula, como Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Os próximos anos podem trazer mudanças importantes na composição da Corte:
Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, deve deixar o cargo em setembro de 2025 e considerar sua aposentadoria.
Edson Fachin, que sucederá Barroso, poderá se aposentar em 2027, após seu período como presidente.
Debate e Repercussões
A proposta levanta questões sobre a renovação institucional e o equilíbrio entre experiência e renovação nos tribunais superiores. Críticos argumentam que a ampliação da idade de aposentadoria pode limitar a rotatividade de ideias e a diversificação no STF, enquanto defensores apontam que juízes experientes podem contribuir mais tempo com suas decisões.
Além disso, o impacto político da medida não pode ser ignorado, dado que a composição do STF frequentemente reflete as preferências dos presidentes que nomeiam os ministros.
Um Passo a Mais na Judicialização
Se implementada, a “PEC do Andador” reforçaria a tendência de ajustes constitucionais relacionados à permanência de magistrados no STF. O precedente da “PEC da Bengala” mostra que essas alterações não são isentas de controvérsias, tanto no âmbito jurídico quanto político.
A questão agora depende de como o Congresso Nacional e a sociedade brasileira reagirão à possibilidade de estender o período de permanência dos magistrados na mais alta Corte do país.
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