Dois alagoanos de Teotônio Vilela, interior do estado, morreram em um grave acidente de trânsito em Patos de Minas, Minas Gerais. O acidente aconteceu nessa segunda-feira (11), no quilômetro 373 da BR-365, e envolveu um carro de passeio e um caminhão. Os alagoanos foram identificados como Hector Rodrigues Elvis, 28 anos, e José dos Santos Batista, 45. Um jovem de 23 anos, identificado como Jackson Rufino de Araújo, sobreviveu à colisão.

Segundo informações passadas por uma familiar, Elvis estava completando aniversário nesse dia 11 e havia deixado Alagoas para buscar oportunidades de emprego na cidade de Sertãozinho, no interior de São Paulo. Ele era o motorista do carro Gol, de cor cinza, enquanto José Batista, dono do veículo, estava no banco do passageiro. 

Imagens mostram o carro destruído após o impacto da batida. Ele se chocou com o caminhão-baú que vinha na direção contrária. Ao site local Patos Notícias, o condutor do caminhão, que não sofreu ferimentos, contou que o automóvel dos alagoanos invadiu a contramão e bateu entre a frente e a lateral do veículo de grande porte.O médico socorrista do Samu, Michel Souza, relatou a gravidade da ocorrência. 

“Recebemos o chamado de um acidente de altíssima cinemática envolvendo um caminhão e um carro. Quando chegamos, encontramos três vítimas; duas já sem sinais vitais e uma terceira, um jovem de 23 anos, com múltiplas fraturas e sem uma oxigenação adequada”, contou Michel. O jovem foi entubado ainda no local para garantir a estabilização e, em seguida, transportado para o Hospital Regional", disse o socorrista em entrevista ao site local.

O Instituto Médico Legal (IML) de Patos de Minas identificou os corpos dos alagoanos na última tarde. Jackson está internado no Hospital Regional Antônio Dias em Patos de Minas, mas a atualização do estado de saúde dele não foi divulgada. A perícia técnica da Polícia Civil esteve no local para investigar as causas da colisão. A prefeitura de Teotônio Vilela divulgou uma nota nessa segunda-feira e lamentou o ocorrido. O município tratou as vítimas como "homens trabalhadores e queridos por todos".