A Polícia Federal apreendeu uma quantia significativa em dinheiro durante uma inspeção de rotina no Aeródromo Carlos Drummond de Andrade, em Belo Horizonte. A operação, que inspecionou aeronaves e empresas no local, encontrou as cédulas na bagagem de dois passageiros, que não conseguiram comprovar a origem do dinheiro.

Um dos passageiros era Fernando Costa Oliveira Magalhães, um advogado com histórico de defesa em casos de grande repercussão, como o de Adélio Bispo, acusado de atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro, e Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como "Bola", condenado pelo assassinato de Eliza Samudio. Magalhães negou qualquer envolvimento com o dinheiro apreendido, afirmando que a quantia pertencia a outro passageiro e era fruto de uma negociação imobiliária.

A aeronave envolvida, um bimotor EMB-810C da Embraer, foi liberada após a apreensão do dinheiro, pois estava em situação regular. Entretanto, a Polícia Federal continua investigando a origem e o propósito do montante apreendido, enquanto a administração do Aeroporto da Pampulha declarou estar em conformidade com as normas e cooperando com as autoridades.

Esta não é a primeira vez que Magalhães se vê envolvido em controvérsias. Em junho deste ano, ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal por supostas ligações com lavagem de dinheiro, acusações que ele nega veementemente. As investigações sobre o recente caso continuam, e novos desdobramentos são esperados.