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Biden diz que abandonou candidatura para não atrapalhar correligionários
Biden desistiu da candidatura em 21 de julho

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo (11) que desistiu de concorrer à reeleição porque não queria que o foco da opinião pública nele e em suas gafes atrapalhasse a candidatura de seus correligionários do Partido Democrata.
"Diferentes colegas democratas, tanto na Câmara como no Senado, pensaram que eu iria prejudicá-los em suas campanhas", afirmou Biden à rede CBS, em sua primeira entrevista desde que deixou a campanha. "Se eu permanecesse na corrida, este seria o assunto. Achei que seria uma grande distração."
Ele também disse que as pesquisas mostravam que a corrida contra o ex-presidente Donald Trump seria muito disputada. E que, nesse cenário, o mais importante para ele era derrotar o rival republicano.
"O mais importante para mim, não estou brincando, é preservar a nossa democracia", afirmou. "Embora seja uma grande honra ser presidente, acho que tenho uma obrigação com o país em fazer o mais importante: precisamos, precisamos, precisamos derrotar Trump".
Biden desistiu da candidatura em 21 de julho. Ao anunciar que estava deixando a corrida, indicou o nome de sua vice, Kamala Harris, para substituí-lo. Kamala já reuniu a quantidade de apoios necessária para assegurar sua indicação na convenção partidária, marcada para 19 de agosto.
Dúvidas sobre a capacidade cognitiva do presidente para enfrentar uma corrida eleitoral e, eventualmente, um novo mandato aos 81 anos já rondavam a sua campanha desde que ele anunciou que pretendia concorrer à reeleição.
Mas sua performance desastrosa no primeiro debate contra Trump, no final de julho, fez esses questionamentos atingirem um novo ponto.
Na entrevista transmitida neste domingo (11), Biden creditou seu desempenho ao fato de estar doente na data.
Em outro trecho, ele disse ainda não estar confiante num período de transição pacífico entre presidentes caso Trump perca.
Ele fez menção a uma declaração do ex-presidente em que ele dizia que, se não fosse eleito, o país inteiro veria "um banho de sangue" --a campanha do republicano disse que ele fez o comentário num contexto econômico.
"Você não pode amar seu país apenas quando vence", declarou Biden.
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