A soma das rendas de todas as pessoas ocupadas no mercado de trabalho do Brasil atingiu um novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No trimestre encerrado em janeiro, ela atingiu R$ 305,1 bilhões. O número representa um crescimento de 2,1%, o equivalente a R$ 6,3 bilhões, em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, o avanço foi de 6%, com um acréscimo de R$ 17,4 bilhões.

É isso o que mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O documento, com dados sobre o desemprego no país, foi divulgado nesta quinta-feira (29/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A soma das rendas, tecnicamente chamada de “massa de rendimentos”, inclui tanto o setor formal quanto o informal. Grosso modo, para chegar ao resultado, o IBGE multiplica a renda média do trabalhador pelo número de pessoas ocupadas.

Ainda de acordo com o IBGE, o rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3,078 mil no trimestre encerrado em janeiro, o que representou um crescimento de 1,6% (R$ 47 a mais) sobre o trimestre anterior e de 3,8% (R$ 113 a mais) no ano.

Na comparação trimestral, os acréscimos na renda ocorreram em áreas como a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,2%, ou mais R$ 94) e serviços domésticos (2,5%, ou mais R$ 28). Os demais setores não apresentaram variação significativa.