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Caixão de Pelé é colocado no gramado da Vila para início de velório

Velório de Pelé vai durar até as 10h de terça-feira, quando está previsto um cortejo pelas ruas de Santos antes de sepultamento

Por Redação 02/01/2023 10h10
Caixão de Pelé é colocado no gramado da Vila para início de velório

Santos – O caixão com o corpo de Pelé foi colocado no centro do gramado da Vila Belmiro a poucos minutos do início do velório do Rei do Futebol na manhã desta segunda-feira (2/1), em Santos.

O público que vai se despedir de Pelé terá acesso pelos portões 2 e 3. Foram posicionados gradis no gramado para orientar os fãs a formar m a fila que passará próximo do corpo, posicionado no centro do campo. As autoridades terão acesso pelo portão 10, na rua Princesa Isabel.

A previsão é de que o velório comece por volta das 10h e dure 24 horas. O corpo ainda sairá em cortejo pelas ruas de Santos, passará pelo canal 6, onde ainda mora a mãe de Pelé, Dona Celeste, e terminará no Memorial Necrópole Ecumênica, onde será sepultado.

O corpo saiu do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, às 2h, e foi escoltado pelo Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar durante o trajeto até o estádio do Santos Futebol Clube. O translado durou menos de duas horas.

Integrantes de torcidas organizadas do clube esperavam a chegada do maior jogador de futebol da história nos arredores da Vila. Eles soltaram fogos de artifício em homenagem ao camisa 10.

O metalúrgico aposentado Airton Carvalho, de 60 anos, veio de Jundiaí com toda a familia – filha, filho e neto. “A gente veio prestar a homenagem para o maior. O que ele fez ninguém faz. O que os grandes jogadores fazem hoje ele já fazia lá atrás, e com gramados muito piores. Vai ficar um vazio muito grande para gente, principalmente para a gente que é Santista”.

Já a também aposentada Silene Rego, de 61 anos, mora em frente ao estádio santista há dez anos e é uma assídua frequentadora dos jogos santistas. “Dia histórico. Não consegui dormir a noite toda. Santos não seria nada sem Pelé. O Santos tem essa torcida enorme por causa do Pelé”.

Antônio Rangel, de 65 anos, saiu de Curitiba na noite de domingo (1º/1) para estar logo cedo na Vila Belmiro. Ele, que costuma viajar para Santos para assistir jogos do clube do coração, conta que a maior frustração de sua vida é não ter visto o rei jogar.

“Dia muito triste para o mundo inteiro. Sem comentários, só tristeza. Eu não consegui ver o rei jogar, mas sempre ouvi as histórias do meu pai”, contou Rangel.

Já o servidor federal Clodoaldo Leitão de Melo tem a história de vida intimamente ligada ao Santos e a Pelé. “Meu pai homanegou o Clodoaldo (ídolo do Santos) no meu nome. Então, eu vim para cá para homenagear o Pelé. “Significa muito para mim, é de coração. Por isso fiz esse sacrifício para vir”, afirma, após pegar um voo e um avião para chegar de Cuiabá a Santos.

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