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Polícia averigua suspeita de bomba perto do Supremo Tribunal Federal
Seguranças da Corte suspeitaram de um pacote de papelão abandonado e acionaram a Polícia Militar
A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) averigua, nesta sexta-feira, 30, uma suspeita de bomba nos arredores do Supremo Tribunal Federal (STF). Os seguranças da Corte acionaram a PM depois de avistarem um pacote de papelão abandonado entre o Tribunal de Contas da União e um dos prédios do STF.
O objeto foi encontrado próximo a uma lixeira. Até as 15 horas, a polícia ainda estava no local para averiguar o suposto explosivo. Não há ministros trabalhando presencialmente no STF, de acordo com os assessores do Supremo. Contudo, há servidores no prédio.
O empresário George Washington de Oliveira Sousa, preso por armar uma bomba e tentar explodir um caminhão nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília, foi transferido no domingo, 25 para o Complexo Penitenciário da Papuda. Mais cedo, a Justiça do Distrito Federal havia convertido sua prisão em flagrante em preventiva.
Sousa foi detido no sábado 24, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Segundo a corporação, o homem portava duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas e munições. Os agentes informaram ainda que o empresário tentou acionar uma bomba.
Em depoimento à polícia, Sousa confessou ter a intenção de explodir o artefato no Aeroporto Juscelino Kubitschek. Ele foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos.
Mudança de planos
Em razão da tentativa de atentado, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), disse que todos os procedimentos relacionados à posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), serão reavaliados.
“Tudo vai ser revisto, repassado, passo a passo, para fortalecer a segurança do presidente e da posse”, afirmou Dino, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “Estamos diante de um fato novo muito grave, envolvendo um homem com fuzis e bombas, que afirma não ter agido sozinho.”
Dino revelou que os investigadores tentam descobrir se Sousa recebeu algum tipo de financiamento para adquirir os explosivos. “Ele diz que é gerente de posto e que investiu R$ 160 mil em armas”, disse. “Quem pagou essa conta?”
*Revista Oeste
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