ALISSON – Se um grande time começa com um grande goleiro, o Brasil está bem servido. Pouco exigido no jogo, Alisson foi seguro em todas as intervenções.

DANILO – Tinha a dupla função de fechar para ajudar Casemiro na marcação pelo meio e de chegar no ataque, em conexão com Raphinha. Foi bem nas duas tarefas.  

THIAGO SILVA – Marcando atacantes mais altos do que ele, foi perfeito nas antecipações. E o entrosamento com Marquinhos ajudou a conter a força dos sérvios, especialmente o 9 Mitrovic.

MARQUINHOS – No mesmo nível do seu companheiro Thiago, mas algumas vezes falhou na saída de bola.

ALEX SANDRO – No primeiro tempo, preocupou-se demais com a marcação. Pelo lado esquerdo, o time tinha Vini Jr para ser acionado. Voltou mais ofensivo no segundo tempo e acertou uma bomba na trave. Mostrou alguma dificuldade na saída de bola.

CASEMIRO – Sozinho como volante, Casemiro foi um gigante, batendo de frente com os grandalhões da Sérvia. A qualidade que tem no passe é impressionante. – 

PAQUETÁ – Demorou um pouco para compreender onde era o seu espaço, nessa nova função de segundo volante. Sem muito cacoete de marcador, fez faltas desnecessárias. Mas aos poucos melhorou e até chegou bem no ataque.

NEYMAR – Jogando um pouco longe da área, é um desperdício. Mas Neymar é Neymar e soube encontrar o seu espaço. Muito caçado, para variar. No primeiro tempo já havia igualado o recorde de faltas da Copa, que era do espanhol Gavi (cinco). Saiu reclamando de dores.

RAPHINHA – Muito ativo, muito participativo, mas perdeu dois gols cara a c ara com o goleirão Milinkovic. Isso é imperdoável. Isso pode decidir o destino de um time na Copa.

RICHARLISON – Até os 16 minutos do segundo tempo, quando aproveitou o rebote na pequena área e abriu o placar, seu nome quase não foi citado pelos narradores. Mas é um tremendo pé quente. Fez nove gols nos últimos sete jogos pela Seleção.

VINÍCIUS JR – Aos poucos vai se aproximando do Vini Jr do Real Madrid. Foi um terror para os defensores sérvios. Rápido, insinuante e um tremendo puxador de contra-ataques. Participação decisiva nos dois gols de Richarlisson.


FRED – Com ele no meio de campo, sobrou espaço para Casemiro subir e quase fazer um golaço.

RODRYGO – Entrou no lugar de Vinicius e mostrou que pode ser sempre uma bela alternativa. Quase deixou o seu, num chute da entrada da área.

GABRIEL JESUS – Poucos minutos em campo, apareceu pouco, mas não comprometeu.

ANTONY – No lugar de Neymar, chamou a responsabilidade em dois ou três lances de muita habilidade.

MARTINELLI – Não deu tempo de aparecer.

TITE – A coragem do técnico que, logo na estreia da Copa do Mundo, escalou o time mais ofensivo de toda a sua carreira, merece uma nota 10.

*Metrópole e R7