De acordo com relatório do Banco Central (BC) divulgado nesta sexta-feira (30/9), o governo central apresentou déficit de R$ 49,8 bilhões em agosto. O resultado é posterior ao superávit de R$ 19,309 bilhões em julho. Já os governos regionais e as empresas estatais registraram superávits respectivos de R$ 18,5 bilhões e de R$ 970 milhões.

O governo central reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.

Apesar do resultado negativo de agosto, no acumulado do ano o governo central registrou superávit de R$ 22,151 bilhões, o melhor resultado desde 1998. Em igual período de 2021, esse mesmo resultado era negativo em R$ 82,158 bilhões. Em agosto, as receitas subiram 9,3% em relação ao mesmo mês no ano anterior.

Houve aumento nas despesas em 36,4% em agosto, já descontada a inflação. No acumulado de 2022, a variação foi positiva em 2,6%. Em 12 meses até agosto, o governo central apresenta um superávit de R$ 74,1 bilhões – equivalente a 0,88% do Produto Interno Bruto (PIB).

O setor público registrou déficit primário de R$ 30,3 bilhões em agosto ante o superávit de R$ 16,7 bilhões do mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses encerrados em agosto, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$183,5 bilhões, equivalente a 1,97% do PIB.

Dívida

O relatório do mostrou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) atingiu 58,2% do PIB, ou seja, R$ 5,4 trilhões em agosto, alta de 0,5 ponto percentual.

*Metrópoles