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Polícia vai investigar se 20 mulheres foram vítimas de anestesista em outra maternidade
Giovanni Bezerra também dava plantões no Hospital Estadual da Mãe de Mesquita, na Baix

A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti vai investigar se ao menos 20 mulheres foram vítimas do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, nos últimos meses, no Hospital Estadual da Mãe de Mesquita. Ele também dava expediente no local, segundo a Secretaria estadual de Saúde (SES).
O médico é investigado por seis casos e está preso pelo estupro de uma paciente, durante uma cesárea, no Hospital da Mulher em São João de Meriti.
Para a delegada Bárbara Lomba, titular da Deam, o anestesista “é um criminoso em série” e que ele “sedava as vítimas para cometer os crimes”.
"A gente já sabe que a sedação era desnecessária. Acredito que ele as sedava para cometer o crime. Por conta disso, ele já comete também uma violência obstétrica por conta da sedação desnecessária", informou a delegada, que completou: "Pela repetição, são ações criminosas que observamos e, pela característica compulsiva das ações dele, podemos dizer que ele é um criminoso em série".
Nesta quarta-feira (13), a delegada conversou por telefone com a vítima do anestesista. Com a ajuda do marido da vítima, a policial contou que ela havia sido vítima de um estupro pelo médico. No começo da noite desta quarta, na saída de distrital, a delegada falou que “a vítima está muito indignada, revoltada e chateada” com tudo o que aconteceu.
Após a justiça converter para preventiva a prisão do anestesista, a Seap o transferiu para o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. O suspeito foi levado Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, pouco depois das 20h. A unidade é destinada a presos que têm nível superior.
Quando chegou ao local, pouco depois das 21h10, detentos do presídio começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista, como forma de protesto. Assim como em Benfica, por segurança ele ficará em uma cela isolada na galeria F.
A unidade abriga presos de casos conhecidos, como Jairinho, que aguarda julgamento pelo caso da morte do enteado, Henry Borel. Outro que também estão na unidade é o delegado Marcos Cipriano, preso na Operação Calígula, que mirou a exploração ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério de Andrade, e Maurício Demétrio, preso acusado de participar de uma organização criminosa que extorquia comerciantes em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
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