Geral
Espetáculo celestial e alerta científico
Série de explosões solares surpreende o mundo e ilumina céus terrestres, enquanto especialistas advertem sobre possíveis impactos e destacam a raridade do fenômeno.
Uma série de explosões solares, culminando na maior tempestade solar das últimas duas décadas, desencadeou um espetáculo incomum e deslumbrante: a aurora polar, avistada em diversos países fora das regiões polares. Esse fenômeno, que normalmente ocorre no Ártico e na Antártica, foi testemunhado em locais tão diversos quanto Argentina, Uruguai, Chile, Europa e Estados Unidos.
Marco Brotto, especialista brasileiro que estuda o fenômeno há mais de uma década, explica: "Quanto mais agitado está o sol, mais tempestades solares acontecem e melhor é a visualização das auroras em mais regiões, especialmente nas áreas fora da região polar, como ocorre neste fim de semana."
O ano de 2024 tem sido marcado por erupções solares potentes, capazes não apenas de gerar as belas luzes no céu, mas também de interferir em diversas atividades eletromagnéticas do planeta. As tempestades geomagnéticas, resultantes dessas erupções, podem impactar a infraestrutura elétrica, sistemas de comunicação via satélite e até mesmo representar riscos para astronautas e tripulações de aeronaves de grande porte.
Brotto destaca a magnitude do evento: "Essa atividade registrada alcançou o G5 na escala de tempestades geomagnéticas, uma classificação extremamente rara. Para se ter uma ideia, a escala de luminosidade que utilizamos, que geralmente vai até 200, neste dia foi a 333. Inacreditável!"
Além dos possíveis impactos tecnológicos, a tempestade solar também afeta os animais, que são mais sensíveis à atividade geomagnética. "Mesmo onde a aurora não é vista, recebemos relatos de cães mais agitados, gatos mais reclusos e aves cantando em horários incomuns", ressalta o especialista.
Apesar das preocupações, Brotto destaca o lado positivo do evento: "O que temos - e isso é maravilhoso - são populações inteiras tendo a oportunidade de visualizar uma aurora a olho nu, o que é uma experiência inesquecível".
Enquanto as auroras continuam a iluminar os céus terrestres, a comunidade científica permanece atenta às possíveis consequências e aos fenômenos raros que ocorrem em nosso universo, convidando todos a refletirem sobre o papel do ser humano neste contexto extraordinário.
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