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Desaparecido

Ciclista desaparece na fronteira com a Guiana durante expedição

George Silva, de 63 anos, não é visto há um mês enquanto cruzava o Norte do Brasil de bicicleta.

Por Redação com UOL Notícias 29/04/2024 14h02
Ciclista desaparece na fronteira com a Guiana durante expedição
Foto: Divulgação Redes Sociais

O ciclista brasileiro George Silva, de 63 anos, desapareceu durante uma expedição de bicicleta no Norte do Brasil. Ele manteve contato com a família pela última vez há cerca de um mês, quando estava em Uiramutã (RR), na fronteira do Brasil com a Guiana.

O que aconteceu


Silva, militar aposentado da Força Aérea, iniciou sua expedição de bicicleta em abril do ano passado no ponto mais extremo do Sul do Brasil, o Arroio Chuí, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. O objetivo da expedição era chegar ao ponto mais extremo do Norte do Brasil, o Monte Caburaí, em Roraima.

Em novembro do ano passado, após cerca de sete meses de viagem, Silva chegou a Roraima. No entanto, ele adoeceu e retornou para sua casa em Bertioga (SP), onde vive sua esposa, para se recuperar.

Três meses depois, em fevereiro deste ano, Silva voltou a Boa Vista (RR) para finalizar a expedição. Em 27 de março, ele fez uma ligação rápida para sua esposa informando que estava em Uiramutã e iria para o Monte Caburaí. Devido às más condições do trajeto, ele teria decidido ingressar na Guiana, onde o percurso é considerado mais seguro. Desde então, a família não teve mais notícias do ciclista.

O filho de George Silva, Gregori de Souza, explicou que o pai havia calculado que levaria 15 dias para ir até o Monte Caburaí e retornar, mas acredita que a previsão pode ter sido incorreta.

A família já registrou dois boletins de ocorrência e reclama da lentidão e burocracia das autoridades para encontrar o paradeiro de George. Gregori e sua mãe estão há 12 dias em Roraima, tentando acelerar os procedimentos para localizar o ex-militar.

"Eu e minha mãe estamos correndo atrás. Esse é um trabalho que é de responsabilidade do Estado de Roraima e não nosso. Eles, como órgão de Estado, o Corpo de Bombeiros, devem correr atrás, pois se trata de um ser humano que está desaparecido", disse Gregori de Souza ao UOL.

O subcomandante do Corpo de Bombeiros de Roraima, coronel Gewrly Batista, disse ao UOL que uma equipe de buscas esteve em Uiramutã e constatou que George havia entrado na Guiana, o que exige uma autorização do governo guianês para continuar a busca.

Segundo Batista, um major do Corpo de Bombeiros que integra uma equipe de ajuda humanitária na Guiana já informou as autoridades locais, que se prontificaram a colaborar. O coronel avalia que será necessária uma operação conjunta entre bombeiros, Forças Armadas e o governo guianês para descobrir o paradeiro de George.

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