O deputado federal Alfredo Gaspar, conhecido por sua trajetória incansável no combate ao crime, marcou posição na Câmara dos Deputados ao votar pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista.

Para Gaspar, esse é um ato de justiça, onde a imunidade parlamentar não pode servir de escudo para crimes hediondos. "Decidi votar pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, por entender que se trata de um crime hediondo, onde o autor não pode se esconder por trás da imunidade parlamentar", afirma o parlamentar.

O ex-promotor não economiza críticas ao sistema atual: "Não dá para defender prerrogativa parlamentar num caso de crime hediondo. Por mim, não haveria foro por prerrogativa de função. Além disso, ainda sou defensor da prisão em segunda instância. Político-bandido não merece exercer o cargo que foi escolhido para ocupar pelo povo".

Alfredo Gaspar espera que a prisão determinada pelo STF seja apenas o primeiro passo em direção a uma mudança de postura na corte. "Espero que a partir de agora se empenhe para prender os grandes corruptos da nação, estejam eles em qualquer dos Poderes constituídos da República", completa.

Com uma história marcada pelo combate ao crime, Gaspar já integrou o Conselho Estadual de Segurança Pública, coordenou o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas e presidiu o Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado. À frente da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, liderou a redução significativa nos índices de violência, alcançando números impressionantes de queda nos homicídios.