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Práticas cruéis em abatedouros municipais exigem ação imediata
Investigação revela uso de marretas e violações graves nas condições sanitárias, colocando em risco saúde pública e bem-estar animal.

A recente investigação da ONG Mercy For Animals revelou práticas chocantes em abatedouros municipais, reforçando a urgência na aprovação de uma lei federal para proibir métodos considerados cruéis, incluindo o uso de marretas durante o abate de animais.
Violência e Irregularidades Descobertas
A pesquisa da Mercy For Animals flagrou animais sendo brutalmente agredidos durante o abate, incluindo golpes de marreta, machado, varas de metal e porretes de madeira na cabeça. Além disso, os animais tiveram seus pescoços cortados enquanto ainda estavam conscientes, foram arrastados por cordas e submetidos a manejo truculento. As condições sanitárias e de trabalho também foram documentadas como extremamente precárias.
"É chocante testemunhar a violência que esses animais enfrentam nos abatedouros municipais. A sociedade precisa estar ciente dessas práticas para pressionar por mudanças", afirma a Diretora Executiva da Mercy For Animals no Brasil, Cristina Mendonça.
Risco para a Saúde Pública
Com 353 abatedouros municipais no Brasil, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a saúde pública está em risco devido à falta de fiscalização regular. Em 2022, mais de 10 mil animais foram abatidos nesses estabelecimentos, mas a falta de inspeção adequada levanta preocupações sobre a segurança dos produtos de origem animal consumidos pelo público.
"A conscientização é crucial. Até 20% da carne distribuída no Brasil pode vir de abatedouros municipais não inspecionados, destacando a urgência em garantir regulamentações adequadas para proteger a saúde pública e o bem-estar animal", destaca Cristina Mendonça.
Mobilização para uma Lei Federal
Além das denúncias aos Ministérios Públicos, a Mercy For Animals está mobilizando o apoio popular através de uma petição online para a aprovação do Projeto de Lei 49/2019, que visa proibir o abate com marretas em todo o país.
"A proibição do uso de marretas precisa evoluir de regulamentação ministerial para lei federal. Isso representa um avanço crucial na redução do sofrimento animal e sinaliza a exigência da população por práticas mais éticas na indústria da carne", ressalta a diretora executiva da organização.
Para assistir à investigação e apoiar a campanha, acesse o vídeo da Mercy For Animals e obtenha mais informações em www.abatebrutal.com.br.
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