Geral
Ministério da Saúde planeja estratégias para vacinação contra dengue em 2024
Programa Nacional de Imunizações discute estratégias de uso limitado de doses, prioridades e operacionalização com foco na eficácia e compromisso com a ciência.

Em uma reunião entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), realizada nesta segunda-feira (15), foram debatidas estratégias para a utilização das doses limitadas da vacina contra a dengue, considerando o fornecimento restrito pelo fabricante. O encontro reforça o compromisso da atual gestão do Ministério da Saúde com a ciência e representa uma etapa crucial na incorporação da vacina e definição da estratégia de imunização.
O próximo passo envolve a operacionalização, incluindo a definição do público-alvo e das regiões prioritárias para aplicação das doses. Essa estratégia será acordada na próxima Comissão Intergestores Tripartite (CIT), foro permanente de negociação entre gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). A distribuição das doses será realizada de forma escalonada ao longo do ano, seguindo o cronograma de entregas da empresa fabricante. A reunião para a definição, em conjunto com estados e municípios, está prevista para ainda este mês.
Os especialistas da CTAI indicam que o Ministério da Saúde deve priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos, alinhando-se à recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, diante do quantitativo reduzido de doses, a definição da idade específica será realizada em conjunto com estados e municípios.
O Brasil, pioneiro na oferta da vacina no sistema público universal, incorporou a vacina, conhecida como Qdenga, em dezembro de 2023. A previsão é que sejam entregues 5,2 milhões de doses entre fevereiro e novembro de 2024, com outras 1,2 milhão em processo de tratativas para doação pela empresa. Com um esquema vacinal de duas doses, a expectativa é vacinar aproximadamente 3,2 milhões de pessoas.
A CTAI desempenha um papel crucial ao avaliar aspectos técnicos e científicos para assessorar o PNI em decisões estratégicas. Após as recomendações da CTAI, o PNI define estratégias, considerando aspectos como a situação epidemiológica do Brasil e a disponibilidade de doses. Em 2023, a atual gestão do Ministério da Saúde destacou a importância da CTAI como representante da ciência para as definições da Pasta.
Além das estratégias para a vacinação, o Ministério da Saúde está intensificando ações de combate à dengue em 2024. O monitoramento constante e o repasse de recursos para vigilância e controle do Aedes aegypti são algumas das medidas em andamento. A Sala Nacional de Arboviroses, espaço para o monitoramento em tempo real, e a expansão do método Wolbachia, que visa reduzir a capacidade de transmissão do vírus, fazem parte das iniciativas para enfrentar o cenário da dengue no país. O momento é de união e esforços para reduzir a transmissão da doença, reforçando a importância da eliminação dos criadouros do mosquito.
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