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Jornalista brasileira militante do PT responde acusações de fraude nos EUA através do X e pode pegar até 32 anos de prisão
O grande júri federal dos Estados Unidos apresentou acusações sérias contra a jornalista brasileira Patrícia Lélis, alegando que ela se passou falsamente por advogada de imigração, fraudando clientes em cerca de US$ 700.000 (aproximadamente R$ 3,4 milhões).
Segundo a acusação divulgada na sexta-feira (12), Patricia De Oliveira Souza Lelis Bolin, 29 anos, residente em Arlington, teria enganado clientes estrangeiros ao fingir ser uma advogada de imigração capacitada a auxiliá-los na obtenção de vistos E-2 e EB-5 para os Estados Unidos.
A denúncia aponta que Lelis Bolin teria iludido pelo menos uma vítima, que desembolsou mais de US$ 135.000 em taxas de consultoria e investimentos fictícios. Em vez de aplicar o dinheiro conforme prometido, a jornalista teria utilizado os fundos para custear a entrada de sua casa em Arlington, reformas de banheiros e outras despesas pessoais.
A acusação ainda sustenta que, para encobrir o esquema e angariar mais dinheiro, Patrícia Lélis teria fornecido à vítima um tribunal distrital dos EUA fabricado, apresentando um número de processo falso que a identificava como advogada do litígio. Vale ressaltar que Lelis Bolin não possui licença de advogada.
Além disso, ela é acusada de falsificar formulários de imigração dos EUA, forjar múltiplas assinaturas e criar recibos falsos do projeto de investimento do Texas, todos enviados por e-mail para uma vítima.
Diante da recusa de uma vítima em enviar mais dinheiro, Lelis Bolin teria, supostamente, ameaçado os pais da vítima com a remoção dos Estados Unidos, encaminhando-os posteriormente para uma agência de cobrança.
As acusações enfrentadas por Lelis Bolin incluem fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Se condenada, ela pode enfrentar uma pena máxima de 20 anos de prisão por fraude eletrônica, 10 anos por transações monetárias ilegais e mais dois anos por roubo de identidade agravado.
Resposta da Acusada
No X (antigo Twitter), a jornalista confirmou ser alvo do FBI. Em sua publicação, afirmou: "Comecei 2024 sendo ‘procurada’ pelo FBI, mesmo o governo sabendo que estou em asilo político em outro país."
Ela continua, defendendo-se das acusações: "Foram meses de perseguições e falsas acusações. Meu suposto crime: Não aceitei que me fizessem de bode expiatório contra aqueles que considero como meus irmãos por cultura e principalmente por lado político."
A jornalista conclui sua declaração, revelando que buscou asilo político e entregou documentos ao governo para garantir sua segurança, acrescentando: "Agora vou ali curtir uma praia bem tranquila. Beijos e mais beijos."
O caso continua a atrair atenção, enquanto as autoridades dos EUA buscam esclarecer as acusações e a defesa de Lelis Bolin se mantém firme em suas alegações de perseguição e asilo político.
*Gazeta Brasil
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