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Memória viva e recuperação: um ano após os atos de vandalismo na Esplanada dos Ministérios

No dia 8 de janeiro do ano passado, a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes, em Brasília, tornaram-se palco de atos de vandalismo em tempo real, deixando um rastro de destruição no patrimônio público. Um ano após o incidente, a reconstrução ainda está em curso, marcada pela restauração de obras de arte e bens culturais de valor inestimável.
Os golpistas causaram danos severos a parte do conjunto arquitetônico dos palácios presidenciais, tombados como patrimônio mundial. Vidros, paredes, teto e, especialmente, equipamentos, mobiliário e obras de arte foram afetados. O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, destaca o esforço para recuperar não apenas os bens imóveis, mas também itens essenciais para a história do país.
"A resposta positiva do Brasil, como Estado, na capacidade de gestão da crise e dos bens recuperados", enfatiza Leandro Grass em entrevista à Agência Brasil. O Ministério da Cultura promete a criação de um memorial sobre os atos golpistas, materializado no Museu da Democracia, com investimentos previstos de R$ 40 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Além dos prejuízos materiais, o vandalismo destacou a necessidade de uma agenda de educação patrimonial. O Iphan lançou um edital de R$ 2 milhões para projetos em todo o país, visando o reconhecimento, valorização e preservação do patrimônio cultural brasileiro.
O crime não apenas desafiou o Estado democrático, mas ressaltou o desafio civilizatório de proteger o patrimônio cultural e artístico. Leandro Grass sublinha a importância de fomentar o sentimento de pertencimento da população ao patrimônio coletivo.
O custo da recuperação é significativo. O Palácio do Planalto teve quase R$ 300 mil em reparos na estrutura predial. O Supremo Tribunal Federal registrou mais de R$ 12 milhões em prejuízos, enquanto o Senado Federal destinou R$ 889,4 mil para recuperar instalações físicas. A Câmara dos Deputados investiu cerca de R$ 1,4 milhão na recuperação de bens culturais.
O processo de restauração ainda está em andamento, destacando a complexidade e o desafio envolvidos na preservação do patrimônio histórico e artístico. O incidente de janeiro de 2023 ressalta a importância da educação patrimonial e da consciência coletiva para proteger e valorizar a herança cultural do país.
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