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Japão enfrenta tragédia após terremoto: mais de 155 tremores e milhares de desabrigados

Por Redação com Agência de notícias* 02/01/2024 15h03 - Atualizado em 02/01/2024 15h03
Japão enfrenta tragédia após terremoto: mais de 155 tremores e milhares de desabrigados

O Japão enfrenta uma tragédia após o terremoto que assolou o país no primeiro dia do ano, deixando um rastro de destruição. As últimas informações relatam um trágico saldo de "48 mortos e 14 pessoas com ferimentos graves", enquanto casas foram reduzidas a escombros e incêndios se espalharam pela noite. Apesar dos danos, o Met Office suspendeu os alertas de tsunami anteriormente emitidos.

Ao longo das últimas 24 horas, o país foi atingido por uma impressionante quantidade de "155 tremores", sendo o mais impactante registrado com uma magnitude de "7,6 na escala Richter", conforme autoridades locais citadas pela Reuters.

Com mais de "32 mil famílias ainda sem energia", o impacto do terremoto se estendeu para além das áreas urbanas, resultando na suspensão dos serviços do "tram-bala de Tóquio" e no fechamento de "várias estradas importantes" ao redor do epicentro.

O presidente da autarquia local, Masuhiro Izumiya, descreve a cena desoladora na cidade costeira de Suzu, onde "cerca de mil casas ficaram destruídas". Para enfrentar a crise, "militares, bombeiros e policiais de todo o país" foram mobilizados para a área mais afetada na península de Noto, na província de Ishikawa.

O aeroporto de Noto foi forçado a fechar suas portas devido a danos na pista, resultando em mais de "500 pessoas ficaram presas no estacionamento" entre o terminal e as vias de acesso, de acordo com informações da emissora pública NHK.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, descreveu a situação como causadora de "danos extensos com inúmeras vítimas" e anunciou a intenção do governo de "estabelecer rotas marítimas para chegar às áreas isoladas no norte da península de Noto".

"Temos de salvá-los o mais rapidamente possível, especialmente aqueles que estão debaixo de estruturas colapsadas", declarou Kishida durante uma reunião de emergência.

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