Operação conjunta da Polícia Penal Federal, em colaboração com as polícias estaduais, resultou na apreensão de mais de mil celulares em penitenciárias estaduais de todo o país. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou que a ação visa enfraquecer o poder de comando de facções criminosas que atuam nos presídios.

Na segunda fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça, foram confiscados 1.056 celulares em 106 unidades prisionais distribuídas nos 26 estados e no Distrito Federal. A operação, que ocorreu entre segunda (11) e sexta-feira (15), envolveu 4.384 policiais penais e resultou na vistoria de 5.204 celas.

O ministro Flávio Dino expressou sua homenagem ao trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as polícias estaduais, ressaltando a importância da operação para enfraquecer o comando das facções criminosas. A ação é parte de uma estratégia nacional para combater a comunicação ilícita do crime organizado, reduzir a violência e identificar e retirar celulares em unidades prisionais.

A Operação Mute, conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), é considerada a maior desse tipo no país devido ao significativo número de policiais penais estaduais e federais envolvidos, bem como o grande número de unidades prisionais estaduais alcançadas.

Na primeira fase da operação, foram apreendidos 1.166 celulares, além de um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, sendo que dez delas demonstraram possuir uma rotina de controle efetiva, com registros de zero celulares no interior das unidades prisionais.

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