O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu, nesta sexta-feira (05), manter o rebaixamento do CSA para a Série D do Campeonato Brasileiro. O julgamento analisava um pedido do clube alagoano que questionava a validade da partida entre Anápolis e Guarani, pela 13ª rodada da Série C. O recurso foi rejeitado por ampla maioria: seis votos contrários e apenas um favorável à anulação do jogo.

O CSA argumentava que houve uma infração clara ao regulamento da competição, já que o Anápolis teria atuado com 12 jogadores em campo durante cerca de um minuto. O episódio ocorreu aos 25 minutos do segundo tempo, quando João Celeri, que havia sido substituído, permaneceu no gramado mesmo após a entrada de Igor Cássio. O árbitro Marcelo Rudá identificou o erro e aplicou cartão amarelo ao atleta, registrando o fato em súmula.

Apesar da irregularidade, o tribunal entendeu que o caso não configurou uma infração grave o suficiente para justificar a anulação da partida. A argumentação principal foi de que a falha foi pontual e não influenciou diretamente no resultado da partida, que terminou com vitória do Anápolis por 2 a 0. A decisão final manteve a classificação original da tabela e, consequentemente, o rebaixamento do clube alagoano.

Com a decisão, o CSA confirma sua permanência na Série D do Brasileirão em 2026. O clube ainda estuda seus próximos passos administrativos e esportivos após mais um ano de dificuldades em campo e nos bastidores. Torcedores e dirigentes demonstraram frustração com o desfecho do julgamento, mas a diretoria afirmou que irá respeitar a decisão da Justiça Desportiva.

O episódio reacende o debate sobre a rigidez das regras do futebol nacional e os critérios adotados em julgamentos de irregularidades durante as partidas. No caso do CSA, a expectativa de reversão foi frustrada, e o clube agora se volta à reformulação para tentar retornar às divisões superiores nos próximos anos.