Esportes
Brasil Brilha no Mundial de Atletismo Paralímpico em Kobe
Atletas conquistam seis medalhas no último dia de competições, com destaque para ouro de Wallison Fortes.
O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado no estádio Kobe Universiade Memorial Stadium, com a conquista de seis medalhas na manhã deste sábado (25). O destaque foi o ouro do gaúcho Wallison Fortes na prova dos 200 metros T64 (para amputados de membros inferiores com prótese).
Além do ouro de Fortes, a equipe brasileira conquistou a prata com Thalita Simplício e quatro bronzes com Jerusa Geber, Lorraine Aguiar, Rayane Soares e Rodrigo Parreira.
Wallison Fortes, um dos estreantes na competição, venceu a prova dos 200 metros T64 de forma emocionante. Após sofrer uma queda, o photo finish determinou inicialmente a medalha de prata para o brasileiro. No entanto, o italiano Francesco Loragno, que havia vencido a prova, foi desclassificado por invadir a raia adversária, dando a Wallison o ouro e um dos critérios para disputar os Jogos de Paris. "Estou muito feliz porque isso [essa vitória] garante a minha vaga nos Jogos Paralímpicos. Foi uma bela estreia em Mundiais. Não é mérito só meu. É de toda a equipe", declarou Wallison, nascido em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul.
Na prova dos 200 metros T11 feminino (deficiência visual), a chinesa Cuiqing Liu quebrou o recorde mundial com 24s36 e conquistou o ouro. Thalita Simplício, do Rio Grande do Norte, ficou com a prata ao marcar 24s95, e Jerusa Geber, do Acre, completou o pódio com o bronze.
Os outros bronzes do Brasil foram conquistados por Lorraine Aguiar, nos 200 metros T12 (deficiência visual), Rayane Soares, nos 400 metros T13 (deficiência visual), e Rodrigo Parreira, no salto em distância T36 (paralisia cerebral).
Com essas medalhas, a seleção brasileira terminou o Mundial de Kobe na segunda posição do quadro geral de medalhas, com um total de 42 (19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes). A China liderou o quadro com 33 ouros, 30 pratas e 24 bronzes.
“A gente sai daqui [Kobe] com um sentimento de alegria, uma sensação de dever cumprido. Mas, por outro lado, com sentimento de um baita desafio e de muita expectativa para os Jogos Paralímpicos de Paris, que são o nosso principal objetivo do ciclo. O Campeonato Mundial demonstrou que nós estamos no caminho certo", avaliou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
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