Economia
Alagoas atinge status de zona livre de febre aftosa
Estado é reconhecido oficialmente como livre de vacinação.
Alagoas alcançou uma conquista significativa em sua batalha contra a febre aftosa. Nesta quinta-feira (2) o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a portaria nº 678, que concede ao estado o reconhecimento nacional como zona livre da febre aftosa sem vacinação.
Com essa medida, Alagoas se junta a 21 outras unidades da federação que já foram reconhecidas com o mesmo status sanitário: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
De acordo com a portaria, fica proibido armazenar, comercializar ou usar vacinas contra a febre aftosa nos estados que obtiveram o novo status. Além disso, a entrada de bovinos e bubalinos nesses estados, ou regiões reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livres de febre aftosa sem vacinação, é vetada.
A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) destacou que, apesar da portaria do Mapa, a declaração de vacinação da aftosa realizada entre 15 e 30 de abril deve ser efetuada nos escritórios da Adeal ou no sistema Sidagro-Produtor até 15 de maio. "O prazo não será prorrogado", enfatizou a Adeal.
Benefícios da Zona Livre
A comercialização de carne bovina em zonas livres de febre aftosa proporciona diversos benefícios significativos para produtores e exportadores do setor. A abertura de novos mercados internacionais é uma das principais vantagens, uma vez que a carne proveniente dessas regiões atende a exigências sanitárias rigorosas, permitindo acesso facilitado a esses mercados. Além disso, a carne de áreas livres da doença é considerada de qualidade superior, o que pode elevar seu valor no mercado.
A competitividade dos produtores dessas áreas também é beneficiada, pois eles têm vantagem sobre regiões que ainda enfrentam a febre aftosa. O consumidor, tanto nacional quanto internacional, confia mais na carne de zonas livres, contribuindo para um aumento nas vendas. A redução de custos é outro fator importante, já que a eliminação da vacinação contra a febre aftosa otimiza os processos produtivos.
A estabilidade e segurança do mercado interno são reforçadas, oferecendo maior confiança aos consumidores domésticos e estabilizando demanda e preços. Além disso, a reputação sanitária dessas regiões é fortalecida, beneficiando a imagem do setor agropecuário local.
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