Economia
Queda nos preços da cesta básica beneficia famílias em 15 capitais brasileiras em 2023

O ano de 2023 registrou uma redução nos preços da cesta básica em 15 capitais brasileiras, conforme dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O destaque ficou para as diminuições acumuladas em Campo Grande (-6,25%), Belo Horizonte (-5,75%), Vitória (-5,48%), Goiânia (-5,01%), e Natal (-4,84%). Essa tendência de queda trouxe alívio para as famílias brasileiras, combinada com a revalorização do salário mínimo e a expansão da política de transferência de renda.
"A tendência, para o conjunto dos itens, foi de redução, movimento que, junto com a revalorização do salário mínimo e a ampliação da política de transferência de renda, trouxe alívio para as famílias brasileiras, que sofreram, nos últimos anos, com aumentos de preços dos alimentos, em geral, acima da média da inflação", ressaltou o Dieese em nota.
As preocupações para o próximo ano incluem questões climáticas, conflitos externos, câmbio desvalorizado e o impacto da demanda externa sobre os preços internos das commodities.
Comparando o período de novembro a dezembro de 2023, o valor da cesta básica aumentou em 13 cidades, com destaque para Brasília (4,67%), Porto Alegre (3,70%), Campo Grande (3,39%), e Goiânia (3,20%). As diminuições ocorreram em Recife (-2,35%), Natal (-1,98%), Fortaleza (-1,49%), e João Pessoa (-1,10%).
Em dezembro de 2023, o maior custo da cesta foi registrado em Porto Alegre (R$ 766,53), seguido por São Paulo (R$ 761,01), Florianópolis (R$ 758,50), e Rio de Janeiro (R$ 738,61). Aracaju (R$ 517,26), Recife (R$ 538,08), e João Pessoa (R$ 542,30) apresentaram os menores valores médios.
Considerando a cesta mais cara, a de Porto Alegre, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.439,62, ou 4,88 vezes o valor atual do salário mínimo de R$ 1.320,00.
Em relação ao comprometimento do salário mínimo líquido, o trabalhador remunerado pelo piso nacional destinou, em dezembro de 2023, 53,59% do rendimento para adquirir os produtos da cesta básica, evidenciando uma melhoria em relação ao mesmo período de 2022 (60,22%). O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 109 horas e três minutos em dezembro de 2023, indicando uma redução em comparação a dezembro de 2022 (122 horas e 32 minutos).
*Agência Brasil
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