Os 16 projetos do Programa de Modernização da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) foram discutidos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na última semana. A Missão de Arranque, como é chamada, ocorreu entre os dias 23 e 27 de outubro e teve a proposta de avaliar notas técnicas dos projetos e subprojetos pertencentes ao Programa de Apoio à Gestão dos Fiscos do Brasil II (Profisco II) no estado de Alagoas.

Os projetos apresentados estão distribuídos em três componentes: Gestão Fazendária e Transparência Fiscal; Administração Tributária e Contencioso Fiscal; e Administração Financeira e Gasto Público. Cada um desses componentes possui diversos projetos e líderes, que foram responsáveis por construir as notas técnicas avaliadas pelo banco, referentes aos projetos prioritários do órgão para o desenvolvimento tecnológico e para modernização pelos próximos cinco anos.

Quem coordena todo trabalho de articulação entre o banco e o órgão, facilitando para que os líderes consigam executar bem seus produtos, é a Unidade de Coordenação de Projeto do Profisco (UCP), liderada pelo Auditor Fiscal da Receita Estadual e Chefe Executivo de Desenvolvimento Institucional, Pedro Goés. Segundo ele, os resultados desses projetos conseguirão ter um alcance de décadas.

“Compartilhamos o andamento dos projetos da Sefaz, conforme as notas técnicas. O BID possui uma metodologia própria de planejamento e execução dos projetos, o que nos ajuda a termos uma organização ainda melhor. Recebemos orientações sobre como devemos executar os projetos, com seus escopos, cronogramas e orçamentos. Além disso, trocamos experiências quanto às legislações de aquisições e condução da parte financeira, que fazem parte do arcabouço de planejamento e execução do projeto”, destaca.

Pedro explicou ainda que a secretaria possui várias demandas de projetos estratégicos, que visam modernizar a Sefaz em seus vários âmbitos, na gestão interna, no Tesouro e na Receita, projetos que pretendem aumentar ainda mais o patamar de excelência da Sefaz. Tais projetos, em grande medida, devem ser financiados por essa operação de crédito. A grande vantagem dessa operação é que, além do financiamento do programa de modernização do órgão, o banco ainda disponibiliza grande capacidade técnica para que os projetos sejam entregues da melhor forma possível.

As propostas apresentadas nas notas técnicas são frutos das demandas de projetos da Sefaz, em grande parte pensadas na construção do planejamento estratégico do atual ciclo. Na construção do planejamento, foram propostos desafios e métodos a serem utilizados para conquistar bons resultados em toda secretaria entre os anos de 2023 e 2026, impulsionando mudanças positivas e o crescimento sustentável. “Nossa intenção é que os projetos que já tínhamos pensado nesse tempo sejam acelerados por esse processo de financiamento”, explica Goés.