Economia
Curso ensina técnicas aprimoradas de manipulação da própolis vermelha
Cobiçada pela indústria farmacêutica no mundo inteiro, a própolis vermelha alagoana é uma variedade exclusiva do Estado com alto valor no mercado e, por isso mesmo, é considerada um importante ativo comercial. O produto tem uma composição complexa e única, já que possui quatro isoflavonóides (formononetina, medicarpina, vestitol e isoliquiritigenina), que conferem propriedades ativas em ações antibacterianas, antifúngicas, antivirais, anti-inflamatórias, além de alto poder cicatrizante e ação antioxidante, atuando inclusive na prevenção do envelhecimento precoce.
Para reforçar a cadeia produtiva da própolis vermelha o Sebrae Alagoas, em parceria com a União dos Produtores de Própolis Vermelha do Estado de Alagoas (Uniprópolis), promove, de 18 a 20 de maio, um curso de meliponicultura, que é a criação racional de abelhas sem ferrão com o objetivo de produzir mel, própolis, pólen e resinas.
Larissa Rezende, analista de gestão do Sebrae, destaca que o curso é voltado para apicultores de Maragogi, Japaratinga, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras, Matriz do Camaragibe, Porto Calvo, São Luís do Quitunde, Passo do Camaragibe, Barra de Santo Antônio, Paripueira, Maceió, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Santa Luzia do Norte, Pilar, São Miguel dos Campos, Roteiro, Barra de São Miguel, Jequiá da Praia, Coruripe, Piaçabuçu, Penedo, além daqueles que atuam em Igreja Nova, Satuba, Teotônio Vilela, Campo Alegre, Rio Largo, Delmiro Gouveia e Pão de Açúcar.
“Este curso tem como objetivo capacitar apicultores e profissionais que atuam na cadeia apícola, em especial das abelhas do tipo meliponas (sem ferrão), sobre as oportunidades de mercado e as técnicas atuais de manipulação dos apiários em meliponicultura.
No último dia do curso, nós iremos para uma propriedade na Barra de Santo Antônio para os alunos poderem ter contato com as abelhas e aprender as técnicas de manipulação”, assinala.O curso será ministrado pelo professor Rogério Marcos de Oliveira Alves, engenheiro agrônomo da Universidade Federal da Bahia. Ele tem mestrado, doutorado e pós-doutorado em meliponicultura e é membro da Comissão Técnico Científica da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA).
De acordo com o presidente da Uniprópolis, Mário Agra, a ideia é formar multiplicadores nos municípios onde há produção de mel e própolis. “Queremos apresentar as novas técnicas para que os criadores possam multiplicar esse conhecimento entre os próprios apicultores e profissionais da cadeia apícola em suas regiões”, destaca.Segundo ele, o professor Rogério Marcos fez levantamento das abelhas nativas de todo o Nordeste.
“Trata-se de um especialista na área de meliponicultura e vai trazer novidades a partir de sua experiência com um estudo realizado, no ano passado, na Amazônia pela Embrapa. Vai ser um curso muito rico de informações sobre as técnicas mais atuais”, destaca Mário Agra.
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