Economia
Sete em cada 10 dívidas de consumidores são pagas em até 30 dias após a negativação
Débitos com mais de um ano apresentam os piores índices de pagamento, com 16,5%
Em fevereiro deste ano, o Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian registrou uma melhora na jornada de crédito do consumidor brasileiro em relação a janeiro, quando o índice marcou 41,0%. A avaliação geral mostrou que 55,2% das dívidas foram ressarcidas em fevereiro em até 60 dias a partir desse mês de referência. A idade da dívida se mostrou um fator decisivo na hora de quitar as contas, pois 70,3% dos débitos adquiridos foram pagos em até 30 dias após a negativação. Por outro lado, aqueles que já ultrapassaram o período de 1 ano mostram o pior cenário, com 16,5%.
Confira os dados completos no gráfico abaixo:
Para Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, a instabilidade econômica no país e o consumo por necessidade ainda são realidades enfrentadas pela população na hora da prestação de contas. “O consumidor brasileiro encontra-se mais preocupado em fechar as contas básicas no fim do mês, priorizando compromissos financeiros como água, luz e gás. Além disso, mesmo com o encarecimento do crédito, as pessoas continuam quitando suas dívidas no setor bancário para seguirem tendo acesso a este recurso”.
O setor de Utilities impulsionou as recuperações, com 73,8% de dívidas liquidadas, a maior média desde junho de 2019, quando o indicador registrou o mesmo percentual. Em sequência estão os segmentos de Bancos e Cartões, bem como Varejo, com 58,1% e 48,6%, respectivamente. Os débitos adquiridos em Financeiras tiveram 41,7% de recuperação. Aqueles feitos em empresas de Serviços marcaram 28,5% e em Securitizadoras 22,2%.
Metodologia
O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.
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