Limpeza à vista

Quando a folia passar, para muitos, a ressaca será de “matar”. Para outros, de chorar; há os que vão lamentar e os que ficarão sem a boquinha no Governo do Estado. Dá, até, para fazer uma rima de marchinha, mas para essa turma que curtiu demais o bom mesmo é colocar a cabeça no lugar, porque é sempre depois do carnaval que o Brasil começa a andar.
A informação é quente e vai queimar muita gente, antes do previsto. Muito pelo erro (mais um) estratégico de Arthur Lira. É impressionante como alguém que chegou tão longe, pautou dois governos antagônicos, liderou (no passado recente) o maior e mais voraz bloco político do país, não consiga olhar para o próprio cercado e perceber as ameaças que podem deixá-lo, acredite: sem pasto, sem bois e sem mandato. Não vou entrar nos detalhes do modus operandi de Renan, mas todos sabem que o Calheirão, quando espirra é porque sabe que o jogo está jogado. O Adversário de Arthur não é Marcelo Victor, Paulo Dantas, Alfredo Gaspar, Renan Filho ou JHC, é Renan Calheiros, que erra pouco e se torna um leão quando percebe que está sob ameaça. Esse detalhe Arthur não percebeu (a tempo) e deixou o jogo ser jogado (ao seu modus made in Alagoas – derrubando boi).
Com a queimada de largada de Arthur, o governador Paulo Dantas vai intensificar uma operação prevista para o segundo semestre. Vai autorizar (mas já está definido) uma limpeza geral no bloco de aliados, para ajustar o custeio da máquina e abrir espaços para novos aliados.
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