De novo a sensação de déjà vu: o pacote fiscal petista
Não custa lembrar aos esquecidos que nos 16 anos de petismo no governo o crescimento do país mal passou de 1%.
O dia da Marmota, tradição americana, cultua previsões sobre se o inverno vai durar mais ou a primavera chega mais cedo. Hodiernamente, o costume foi ressignificado passando a descrever o sentimento de déjà vu, aquele algo que se revive repetidamente. E o PT nesse caso, não faz por menos, as promessas do governo de “controlar gastos” sempre se materializaram em pacotes fiscais fajutos do tipo a montanha parindo uma catita. Repetiu-se essa semana, o recente pacote fiscal tomou conta de imediato dos mercados e resvalou mundo afora o pessimismo com os resultados dele esperados.
Resultado, o dólar na sexta feira ultrapassou a casa dos 6 reais, um recorde! Negativo, claro! Mas não fica nisso o pacotinho, traz embutido o aumento dos juros (a Selic que está hoje em 11,25% e vinha numa tendência de queda, certamente vai voltar para a casa dos inacreditáveis 13%, um dos maiores juros do mundo), o crédito vai encarecer, os produtos exportados serão desvalorizados, a dívida pública crescerá e vai por ai a toada consequência desse arremedo de pacote fiscal.
A economia que começa a crescer sequencialmente, sofrerá um baque e vamos, de novo, patinar no mais no mesmo “voo de galinha” que tomou conta do crescimento econômico nacional nos últimos 40 anos e nos impõe taxas de 1% a.a. Entra governo e sai governo petista e – batata - o país quebra. É de se perguntar como as pessoas ainda se deixam enganar e votam nessa esquerda predadora e jurássica.
Desta feita, o indefectível Lula e sua prole de incompetentes resolveram inovar: incluíram no que deveria ser um pacote de austeridade com cortes profundos na despesa capazes de – afinal – colocar o país na direção de um crescimento sustentado, uma proposta de isenção do IR para quem ganha até 5 mil reais.
Seria uma boa medida se estivesse no bojo da reforma tributária (que não anda), nunca num pacote fiscal que visa cortar gastos.
Mais uma conta de 40 bilhões de reais por ano a ser espetada na classe média, a que eles dizem será beneficiada. Uma vez que, segundo o pacote o aumento da despesa seria compensada pelo aumento dos impostos de quem ganha acima de 50 mil reais, que até a velhinha de Taubaté do Veríssimo sabe que não passa no Congresso, que terá que votar o tal pacote. Resultado: o pacote de contenção está mesmo é aumentando nesse caso as despesas em 40 bi! É o modelo petista de governar. Ferro na classe média. Sempre.
A “sabedoria” do morubixaba petista está mais para um tiro no pé, dado o contexto em que o beneficio está sendo concedido. Afinal até a Dona Maria da venda sabe que não se pode propor medidas fiscais restritivas tendo como pano de fundo um viés eleitoral. Vai dar com os burros n’ água. Cortar despesas todos sabem, não é coisa de petista. O negócio deles é acelerar para sobrar mais para o butim.
Esse governo Lula, o terceiro, que vem pedalando fiscalmente há muito tempo, nos moldes do desgoverno Dilma, o poste do morubixaba, só não cai porque, à semelhança do desgoverno Bolsonaro entregou o caixa da Nação a deputados e senadores corruptos fazerem a festa com suas emendas criminosas que estão levando o país na rota da bancarrota.
Duro foi ouvir o ministro Haddad, outro pau mandado do petista-mor se esforçar nos sete minutos e meio de fala claramente politizada tentar justificar o pacotinho que estava entregando à Nação. Que teve até uma frase marqueteira da pior qualidade para sustentar a fala do ministro: “Brasil mais forte, governo eficiente, país justo”. É puro Lula.
Não custa lembrar aos esquecidos que nos 16 anos de petismo no governo o crescimento do país mal passou de 1%. Precisamos de taxas superiores a 3,5%...
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