A política brasileira vai passar por uma nova transformação e é preciso que todos (população e políticos) se atentem para o que está acontecendo. PL e PT, que têm Bolsonaro e Lula como principais nomes, elegeram apenas 1.440 prefeitos (as), nos 5.570 municípios do país. O PL foi o 5º partido com maior número de vitoriosos e o PT o 9º.

Sinal de alerta também para o MDB, que perdeu o status de maior partido do Brasil para o PSD, que também elegeu a 3ª maior bancada de vereadores. Olho, também, no União Brasil, que obteve a 4ª posição no ranking dos prefeitos e vereadores eleitos, e no Republicanos, que conquistou o 6º maior número de prefeitos e vereadores eleitos nas últimas eleições.

Os resultados apontam para o fortalecimento do Centrão, bloco “ainda” liderado por Arthur Lira. O PP tem a 3ª maior bancada de prefeitos e a 2ª de vereadores eleitos. Pela harmonia entre os 4 partidos o nome de Ratinho Jr, governador reeleito no Paraná e fiador da vitória de Eduardo Pimentel (PSD), em Curitiba, contra a candidata apoiada por Bolsonaro, ganha musculatura para presidente. Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, fiador da vitória de Ricardo Nunes, na capital Paulista, contra o candidato apoiado por Lula, também está no radar da coalizão do Centrão, para liderar o processo.

Gilberto Kassab, ex-prefeito da capital paulista é o líder do PSD e do processo. O Centrão asfalta um novo caminho para, desta vez, comandar o Brasil. É com esse poder de fogo que Arthur alimenta o sonho de ser senador. Reflexo das emendas pix, RP9 ou o famoso “orçamento secreto”. É o dinheiro que o centrão mandou de Brasília para o Brasil, que construiu a fórmula ‘quase’ mágica de prefeitos dos partidos que irrigaram municípios com recursos federais.

O PT, por sua vez, preferiu entregar anéis e dedos e manter a palma da mão (a presidência).

Veremos, no próximo ano, como ficarão os novos prefeitos ao conhecerem Brasília, em busca de mai$…