11 a 0 e pega fogo o Cabaré
Chegou o dia, tão esperado por muitos, para Arthur Lira mostrar que é líder, não por acaso. A seu favor é que ele não está só. Tem quase que a totalidade dos 513 deputados federais e 81 senadores, mas está tomando uma goleada de 11 a 0. Pelo que se ensaia, o VAR (Lula da Silva) alega que há divergência no que pensam, como fazem e porque fazem e que a decisão precisa ser avaliada em conversas reservadas, no lance onde os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram suspender a execução de emendas "Pix" parlamentares. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também diz que há apenas “divergências” no entendimento. Mas a reação do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, de acabar com decisões monocráticas é contrária ao argumento de Barroso e Lula.
Se é transparência que buscam, Lula e os ministros do STF não podem cobrar quando a pauta em discussão envolve recursos federais. O próprio Barroso, Gilmar Mendes e outros ministros do STF já falaram que a corrupção foi institucionalizada há muito tempo. Cobrar transparência, agora, é como tocar fogo no cabaré, com todos dentro da festa.
11 a 0 é declaração de guerra. E para incendiar ainda mais, acontece logo agora, com o ministro Alexandre de Morares na berlinda, com a Vaza Toga.
Lula terá que passar uns dias sem beber, ou a festa no cabaré vai contagiar e incendiar o Brasil.
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