Wadson Regis

* Este texto não reflete necessariamente a opinião do Em Tempo Notícias

O silêncio preocupa e o novo fenômeno eleitoral de Alagoas também

Por Wadson Regis 12/06/2024 14h02 - Atualizado em 12/06/2024 14h02
O silêncio preocupa e o novo fenômeno eleitoral de Alagoas também

O regime é democrático, mas o sistema nacional é tirano. Boca fechada não entra mosquito. Então vamos no que é possível.

A nova onda das eleições 2024, em Alagoas, é o fenômeno da candidatura única para prefeitos que vão à reeleição. Em pelo menos 10% dos municípios do Estado deve ser assim.

Você sabe: o sistema é bruto, mas tolera laranjas na majoritária.

Veja alguns exemplos onde a reeleição é barbada.

Olho d’Água das Flores
(o ex-prefeito Nen desistiu e Zé Luiz deve ficar sozinho)

Major Izidoro
(Theobaldo Cintra e Ítalo Amaral formaram a dobradinha que uniu todos os partidos e vereadores)

Coruripe
(Marcelo Beltrão conquistou apoio MDB, Marx Beltrão e Klécio da Pindorama)

Inhapi
(Morcego desistiu e deverá disputar para vereador, com Tenorinho livre)

Delmiro Gouveia
(Padre Eraldo foi julgado pelo TRE e deve ficar inelegível)

Ibateguara
(Géo Cruz é candidato de consenso entre todos os grupos)

Jundiá
(Jorge Galvão, muito bem avaliado, puxou a oposição)

Branquinha
(Neno Freitas, com apoio da família Calheiros. É um contraponto aos lados que duelam em Murici)

Atalaia
(Ceci surfa sozinha na onda do Rio Mundaú mesmo. Chico vigário deve lançar filho vereador)

Cacimbinhas
(Vaval Wanderley será o nome de consenso entre Dr Wanderley e Dr Jorge)

Ou seja. Teremos 10 prefeitos 100% (?). Em Maceió e Arapiraca é cumprir tabela.

Já o silêncio em outras localidades preocupa. Ah!!! Boca fechada não entra mosquito.

Fique com o que é possível.